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No Japão, Corinthians estreia no Mundial contra Al Ahly

Superado o trauma de nunca ter vencido uma Libertadores, o Mundial passou a mover o "bando de loucos"

Jogadores do Corinthians treinam no Japão para o Mundial de Clubes da Fifa (REUTERS/Toru Hanai)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 07h08.

Nagoya - Se o sonho de 11 em cada 10 corintianos era ganhar a Copa Libertadores e disputar o Mundial de Clubes da Fifa no Japão , a segunda parte desse desejo começa a ser realizada nesta quarta-feira. Acabou a contagem regressiva e o Corinthians estreia no torneio contra o Al Ahly, do Egito, às 8h30 (horário de Brasília), em Toyota, para escrever mais um capítulo vitorioso da sua história.

Superado o trauma de nunca ter vencido uma Libertadores, o Mundial passou a mover o "bando de loucos". Por mais que o clube alvinegro já tenha na sua coleção de títulos a taça do primeiro Mundial organizado pela Fifa, conquistada em 2000, no Brasil, triunfar no Japão tem um sabor muito mais especial.

Por isso, a mobilização da torcida tomou proporções surpreendentes. São esperadas 20 mil pessoas nesta quarta, no estádio de Toyota, sendo metade vinda do Brasil. O Corinthians faz o seu primeiro jogo oficial no Japão. O clube disputou nas décadas de 80 e 90 sete partidas no país, mas todas amistosas (quatro vitórias, um empate e duas derrotas). "Temos consciência da nossa responsabilidade e que podemos fazer mais de 35 milhões de pessoas felizes", disse o técnico Tite.

Em campo, o desafio do Corinthians é não deixar que a ansiedade e a pressão em cima dos jogadores (desde o dia 4 de julho, quando ganhou a Libertadores, todo mundo só fala do Mundial) impeçam que o time confirme o seu favoritismo diante do Al Ahly. "Sendo um jogo só, a margem de erro fica muito reduzida. A consistência da equipe vai ser determinante para o time conseguir o resultado, muito mais do que um hipotético favoritismo", afirmou o treinador.


Nesta terça, ele reafirmou o pedido para que os jogadores mostrem "a cara do Corinthians" neste Mundial. E, sob o seu comando, a cara do time alvinegro passou a ser de uma equipe que possui um padrão tático muito consistente, sólido. De forma organizada e compacta, cada jogador sabe exatamente o que tem de fazer. Na defesa, todos são obrigados a marcar. No ataque, a ordem é jogar a conta-gotas, sem atropelos. Foi assim na vitoriosa campanha da Libertadores e é isso que o time deve exibir nesta quarta.

A outra vaga na final será decidida nesta quinta entre Chelsea e Monterrey, em Yokohama. Tirar o foco de uma possível encontro com o ingleses é outro desafio que os jogadores têm convivido desde a conquista da Libertadores e que nesta quarta será conhecido se deu certo ou não a estratégia de Tite de valorizar tanto o primeiro adversário do Mundial. "O que vai acontecer no dia 16 (data da final) passa muito pelo o que a gente vai construir contra o Al Ahly", justificou o capitão Alessandro.

Assim, o time quer vencer jogando bem, apresentando um futebol que, se não é vistoso, pelo menos é convincente. Mas Tite sabe que para isso terá de ter paciência. Deverão ser 90 minutos de jogo tenso - ou 120, pois se terminar empatado no tempo normal haverá prorrogação e, persistindo a igualdade, disputa por pênaltis.

Como o Al Ahly não vai se expor muito, sua equipe terá de tomar a iniciativa, buscar brechas na defesa adversária praticamente durante todo o jogo e, ao mesmo, não ceder espaço para os contragolpes. "Os planos físico, técnico, tático e emocional vão ser determinantes", explica Tite, que confessou estar com a boca seca de tanta ansiedade pela partida. Ele fala muito. Agora, chegou a hora de o seu time jogar.

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Nagoya - Se o sonho de 11 em cada 10 corintianos era ganhar a Copa Libertadores e disputar o Mundial de Clubes da Fifa no Japão , a segunda parte desse desejo começa a ser realizada nesta quarta-feira. Acabou a contagem regressiva e o Corinthians estreia no torneio contra o Al Ahly, do Egito, às 8h30 (horário de Brasília), em Toyota, para escrever mais um capítulo vitorioso da sua história.

Superado o trauma de nunca ter vencido uma Libertadores, o Mundial passou a mover o "bando de loucos". Por mais que o clube alvinegro já tenha na sua coleção de títulos a taça do primeiro Mundial organizado pela Fifa, conquistada em 2000, no Brasil, triunfar no Japão tem um sabor muito mais especial.

Por isso, a mobilização da torcida tomou proporções surpreendentes. São esperadas 20 mil pessoas nesta quarta, no estádio de Toyota, sendo metade vinda do Brasil. O Corinthians faz o seu primeiro jogo oficial no Japão. O clube disputou nas décadas de 80 e 90 sete partidas no país, mas todas amistosas (quatro vitórias, um empate e duas derrotas). "Temos consciência da nossa responsabilidade e que podemos fazer mais de 35 milhões de pessoas felizes", disse o técnico Tite.

Em campo, o desafio do Corinthians é não deixar que a ansiedade e a pressão em cima dos jogadores (desde o dia 4 de julho, quando ganhou a Libertadores, todo mundo só fala do Mundial) impeçam que o time confirme o seu favoritismo diante do Al Ahly. "Sendo um jogo só, a margem de erro fica muito reduzida. A consistência da equipe vai ser determinante para o time conseguir o resultado, muito mais do que um hipotético favoritismo", afirmou o treinador.


Nesta terça, ele reafirmou o pedido para que os jogadores mostrem "a cara do Corinthians" neste Mundial. E, sob o seu comando, a cara do time alvinegro passou a ser de uma equipe que possui um padrão tático muito consistente, sólido. De forma organizada e compacta, cada jogador sabe exatamente o que tem de fazer. Na defesa, todos são obrigados a marcar. No ataque, a ordem é jogar a conta-gotas, sem atropelos. Foi assim na vitoriosa campanha da Libertadores e é isso que o time deve exibir nesta quarta.

A outra vaga na final será decidida nesta quinta entre Chelsea e Monterrey, em Yokohama. Tirar o foco de uma possível encontro com o ingleses é outro desafio que os jogadores têm convivido desde a conquista da Libertadores e que nesta quarta será conhecido se deu certo ou não a estratégia de Tite de valorizar tanto o primeiro adversário do Mundial. "O que vai acontecer no dia 16 (data da final) passa muito pelo o que a gente vai construir contra o Al Ahly", justificou o capitão Alessandro.

Assim, o time quer vencer jogando bem, apresentando um futebol que, se não é vistoso, pelo menos é convincente. Mas Tite sabe que para isso terá de ter paciência. Deverão ser 90 minutos de jogo tenso - ou 120, pois se terminar empatado no tempo normal haverá prorrogação e, persistindo a igualdade, disputa por pênaltis.

Como o Al Ahly não vai se expor muito, sua equipe terá de tomar a iniciativa, buscar brechas na defesa adversária praticamente durante todo o jogo e, ao mesmo, não ceder espaço para os contragolpes. "Os planos físico, técnico, tático e emocional vão ser determinantes", explica Tite, que confessou estar com a boca seca de tanta ansiedade pela partida. Ele fala muito. Agora, chegou a hora de o seu time jogar.

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