Gostaria de me teletransportar, diz astro de X-Men
Em São Paulo para a divulgação do filme, Patrick Stewart, o professor Charles Xavier no filme, ficou impressionado com o trânsito da cidade
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2014 às 09h53.
São Paulo - A primeira viagem de Patrick Stewart a São Paulo foi em 1962, quando era ainda um jovem ator da tradicional companhia londrina Old Vic, sob a direção da atriz Vivien Leigh (E o Vento Levou...). Daquela época, lembra que a cidade era pequena e interessante, "com prédios cor de creme".
Stewart voltou na semana passada à capital, durante a turnê de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido. "Encontrei uma cidade completamente mudada, com prédios imensos, mais cinza, em que o trânsito é tão absurdo que me advertiram a usar helicóptero", disse ele ao Estado durante entrevista em um hotel na zona sul.
"Taí um poder que gostaria de ter, me teletransportar", brincou ao ser questionado sobre qual poder gostaria de ter caso fosse um mutante.
Oposto a seu personagem na saga X-Men, o professor Charles Xavier, líder e mentor dos mutantes na Terra, capaz de ler e controlar a mente das pessoas, Stewart deseja algo palpável.
"Não queria ler a mente dos outros. Uma das coisas que James (McAvoy) expressa tão poderosamente no filme é a dor e a confusão que há quando a gente sabe o que as pessoas pensam", respondeu.
"Às cinco da manhã de hoje, saímos de um voo de nove horas de Londres. Isso só reforça esta sensação de que só gostaria de me teletransportar. Nem precisaria ter uma nave como a Enterprise", afirmou ele, que ganhou fama mundial ao viver, nos anos 1980 e 1990, o capitão Jean-Luc Picard de Star Trek: A Nova Geração.
Diante da resposta, o colega James McAvoy, que em Dias de Um Futuro Esquecido vive o Professor Xavier 50 anos mais jovem e, em uma das cenas atua ao lado de Stewart em espécie de encontro consigo mesmo, brincou: "Você é o prático. E eu aqui falando de aceitação, tolerância...".
O desejo de Stewart pode fazê-lo parecer pragmático, mas, a julgar pela simpatia ao tratar com centenas de jovens fãs de X-Men que o perseguiram na semana, seu verdadeiro poder é o de ser simpático - e empático.
Durante uma entrevista coletiva, Stewart parecia de fato disposto a conversar e não a dar respostas prontas. Em meio a brincadeiras sobre o quanto está empolgado com a Copa do Mundo, a alegria em conhecer o técnico Luiz Felipe Scolari, quebrou o protocolo: "Se pudesse voltar no tempo, voltaria àquele dia de maio de 1962, para relembrar como foi, e onde foi, a apresentação em São Paulo. Só lembro que foi especial. Se vocês puderem descobrir algo sobre isso, e o que os jornais disseram, por favor, me contem. Vou ficar feliz".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A primeira viagem de Patrick Stewart a São Paulo foi em 1962, quando era ainda um jovem ator da tradicional companhia londrina Old Vic, sob a direção da atriz Vivien Leigh (E o Vento Levou...). Daquela época, lembra que a cidade era pequena e interessante, "com prédios cor de creme".
Stewart voltou na semana passada à capital, durante a turnê de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido. "Encontrei uma cidade completamente mudada, com prédios imensos, mais cinza, em que o trânsito é tão absurdo que me advertiram a usar helicóptero", disse ele ao Estado durante entrevista em um hotel na zona sul.
"Taí um poder que gostaria de ter, me teletransportar", brincou ao ser questionado sobre qual poder gostaria de ter caso fosse um mutante.
Oposto a seu personagem na saga X-Men, o professor Charles Xavier, líder e mentor dos mutantes na Terra, capaz de ler e controlar a mente das pessoas, Stewart deseja algo palpável.
"Não queria ler a mente dos outros. Uma das coisas que James (McAvoy) expressa tão poderosamente no filme é a dor e a confusão que há quando a gente sabe o que as pessoas pensam", respondeu.
"Às cinco da manhã de hoje, saímos de um voo de nove horas de Londres. Isso só reforça esta sensação de que só gostaria de me teletransportar. Nem precisaria ter uma nave como a Enterprise", afirmou ele, que ganhou fama mundial ao viver, nos anos 1980 e 1990, o capitão Jean-Luc Picard de Star Trek: A Nova Geração.
Diante da resposta, o colega James McAvoy, que em Dias de Um Futuro Esquecido vive o Professor Xavier 50 anos mais jovem e, em uma das cenas atua ao lado de Stewart em espécie de encontro consigo mesmo, brincou: "Você é o prático. E eu aqui falando de aceitação, tolerância...".
O desejo de Stewart pode fazê-lo parecer pragmático, mas, a julgar pela simpatia ao tratar com centenas de jovens fãs de X-Men que o perseguiram na semana, seu verdadeiro poder é o de ser simpático - e empático.
Durante uma entrevista coletiva, Stewart parecia de fato disposto a conversar e não a dar respostas prontas. Em meio a brincadeiras sobre o quanto está empolgado com a Copa do Mundo, a alegria em conhecer o técnico Luiz Felipe Scolari, quebrou o protocolo: "Se pudesse voltar no tempo, voltaria àquele dia de maio de 1962, para relembrar como foi, e onde foi, a apresentação em São Paulo. Só lembro que foi especial. Se vocês puderem descobrir algo sobre isso, e o que os jornais disseram, por favor, me contem. Vou ficar feliz".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.