Exame Logo

Editora da Cosmopolitan, Helen Gurley Brown morre aos 90

Nascida em 1922 na cidade de Green Forest, no estado do Arkansas, Gurley Brown saltou ao estrelato com ''Sex and the Single Girl''

A editora tornou famosa a frase ''as meninas boas vão para o céu, e as meninas más vão para qualquer lugar'' (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 20h11.

Nova York - Helen Gurley Brown, editora-chefe da prestigiosa revista americana Cosmopolitan durante mais de três décadas e autora de livros como ''Sex and the Single Girl'' (''Médica, bonita e solteira''), faleceu nesta segunda-feira aos 90 anos após uma breve internação em Nova York.

''Helen Gurley Brown era um ícone. Sua fórmula para dar conselhos diretos e honestos sobre relações, carreira profissional e beleza revolucionaram a indústria das revistas'', afirmou hoje em comunicado Frank Bennack, executivo-chefe da Hearst, companhia proprietária da Cosmopolitan, que não detalhou o motivo da morte nem da internação da editora.

Nascida em 1922 na cidade de Green Forest, no estado do Arkansas, Gurley Brown saltou ao estrelato com ''Sex and the Single Girl'', onde ''encorajava as jovens a aproveitarem a vida de solteira, a se sentirem realizadas no trabalho, a manter relações não-materiais com homens e a encontrar prazer no sexo'', lembrou a Hearst.

A editora, que tornou famosa a frase ''as meninas boas vão para o céu, e as meninas más vão para qualquer lugar'' conseguiu multiplicar de forma ''espetacular'' as receitas de publicidade da revista colocando na capa modelos sensuais, conteúdos provocativos e um ''novo ponto de vista que atraía as jovens'', segundo a Hearst.

Em 1997, após ficar 32 anos no posto e ter multiplicado para 2,5 milhões o número de exemplares da revista, Gurley Brown foi sucedida pela jornalista canadense Bonnie Fuller, e passou a ocupar o cargo de editora-chefe das edições internacionais da publicação.

Em janeiro deste ano, a lendária editora doou US$ 30 milhões às universidades de Columbia e Stanford para a criação de um novo instituto de inovação nos meios de comunicação.

A morte de Gurley Brown comoveu o mundo editorial americano e despertou inúmeras reações, como a do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que a qualificou hoje como ''uma pioneira que não somente reformou toda a indústria da comunicação, mas a cultura dos Estados Unidos''. Amigo pessoal da editora, ele destacou a coragem de Gurley Brown, ''um modelo a ser seguido por milhões de mulheres''.

Veja também

Nova York - Helen Gurley Brown, editora-chefe da prestigiosa revista americana Cosmopolitan durante mais de três décadas e autora de livros como ''Sex and the Single Girl'' (''Médica, bonita e solteira''), faleceu nesta segunda-feira aos 90 anos após uma breve internação em Nova York.

''Helen Gurley Brown era um ícone. Sua fórmula para dar conselhos diretos e honestos sobre relações, carreira profissional e beleza revolucionaram a indústria das revistas'', afirmou hoje em comunicado Frank Bennack, executivo-chefe da Hearst, companhia proprietária da Cosmopolitan, que não detalhou o motivo da morte nem da internação da editora.

Nascida em 1922 na cidade de Green Forest, no estado do Arkansas, Gurley Brown saltou ao estrelato com ''Sex and the Single Girl'', onde ''encorajava as jovens a aproveitarem a vida de solteira, a se sentirem realizadas no trabalho, a manter relações não-materiais com homens e a encontrar prazer no sexo'', lembrou a Hearst.

A editora, que tornou famosa a frase ''as meninas boas vão para o céu, e as meninas más vão para qualquer lugar'' conseguiu multiplicar de forma ''espetacular'' as receitas de publicidade da revista colocando na capa modelos sensuais, conteúdos provocativos e um ''novo ponto de vista que atraía as jovens'', segundo a Hearst.

Em 1997, após ficar 32 anos no posto e ter multiplicado para 2,5 milhões o número de exemplares da revista, Gurley Brown foi sucedida pela jornalista canadense Bonnie Fuller, e passou a ocupar o cargo de editora-chefe das edições internacionais da publicação.

Em janeiro deste ano, a lendária editora doou US$ 30 milhões às universidades de Columbia e Stanford para a criação de um novo instituto de inovação nos meios de comunicação.

A morte de Gurley Brown comoveu o mundo editorial americano e despertou inúmeras reações, como a do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que a qualificou hoje como ''uma pioneira que não somente reformou toda a indústria da comunicação, mas a cultura dos Estados Unidos''. Amigo pessoal da editora, ele destacou a coragem de Gurley Brown, ''um modelo a ser seguido por milhões de mulheres''.

Acompanhe tudo sobre:LivrosMídiaMortesServiços

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame