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Dry Martini: o drinque favorito da Rainha Elizabeth II

Segundo a lenda, entre os anos de 1911 e 1912, em Nova York, um barman chamado Martini di Arma preparou pela primeira vez a versão atual da bebida para o Magnata Rockefeller no famoso Knickerbocker Hotel

Dry Martini. (NATALIA KHIMICH/Getty Images)
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Julia Storch

Publicado em 5 de fevereiro de 2023 às 08h00.

Conhecido mundialmente conhecido como o rei dos drinques ou clássico dos clássicos, o Dry Martini é um drinque obrigatório para quem busca se aventurar a conhecer cada vez mais o universo da Coquetelaria.

Segundo a lenda, entre os anos de 1911 e 1912, em Nova York, um barman chamado Martini di Arma preparou pela primeira vez a versão atual da bebida para o Magnata Rockefeller no famoso Knickerbocker Hotel.

Ao resgatarmos a história deste drinque podemos encontrar variadas versões desde 1800 até os dias atuais, tanto na fórmula da composição como nos ingredientes. James Bond, por exemplo, adorava seu Vesper Martini, onde a vodka passou a fazer parte do drinque ao lado do gim.

Apesar da existência de uma tendência mais contemporânea com a redução do teor alcoólico das bebidas de coquetelaria, continuo com minha versão clássica e seca considerando 3 gotas de Vermute Dry (Circollo Bianco ou Nolly Plat) e 90 ml de gim (APTK n1 ou Tanqueray), além da azeitona e, é claro, um twist de limão siciliano.

Não podemos nos esquecer da famosa taça coupé, algo fundamental em um drinque que se bebe extremamente gelado, mas não deve ser inserido gelo em nenhuma hipótese.

Se a saudosa Rainha Elizabeth II tinha este drinque como um dos seus favoritos até os 95 anos, sem dúvidas algum segredo de longevidade e sabedoria estão escondidos por dentre as suas saborosas gotas.

*Por Luiz Paulo Foggetti, fundador da APTK Spirits. As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião de Exame.

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