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Delegação diz que falta de medalhas expõe problemas da China

Chefe da delegação chinesa disse que falta de medalhas expõe problemas do país; desempenho chinês no quadro foi o pior desde Atlanta

Medalhas da China: para chefe de delegação, país não pode "se escorar em glórias passadas e continuar vencendo sem se esforçar ainda mais" (Alkis Konstantinidis / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2016 às 16h45.

Rio de Janeiro - O chefe da delegação da China afirmou que o resultado do país no quadro de medalhas, o mais fraco desde os Jogos de Atlanta em 1996, revela alguns problemas que os chineses procurarão resolver a tempo da Olimpíada de Tóquio em 2020, mas elogiou o patriotismo e espírito esportivo dos atletas como um todo.

Liu Peng, chefe da maior delegação que a China já levou a uma Olimpíada fora de seus domínios (416 atletas), afirmou à imprensa chinesa no Rio de Janeiro que alguns desempenhos positivos do país em campeonatos mundiais, como o de natação e o de tiro esportivo, fizeram com que subestimassem os adversários olímpicos, de acordo com o veículo Sina Sports.

"Os resultados pouco satisfatórios em esportes específicos nos lembram que ninguém pode se escorar em glórias passadas e continuar vencendo sem se esforçar ainda mais", disse Peng em declaração à agência estatal Xinhua.

As mudanças de regras em algumas modalidades também tiveram impacto e a China percebeu que não acompanhou inovações e evoluções em certos esportes, disse.

Além disso, cerca de dois terços dos atletas chineses neste ano estavam competindo em sua primeira Olimpíada, e o país não conseguiu dar a eles treinamento suficiente, o que resultou em alguns deles sucumbindo diante da ansiedade durante as competições, concluiu Peng.

"Em quatro anos, teremos Tóquio 2020. E os esportistas chineses, homens e mulheres, continuarão treinando duro nos esportes competitivos e de massa, esperando mostrar um melhor desempenho e alto espírito esportivo nas próximas Olimpíadas", afirmou.

Graças a derrotas inesperadas em competições como badminton, tiro e ginástica, a China terminou a Rio 2016 em terceiro lugar com 26 ouros, atrás da Grã-Bretanha, no pior resultado chinês desde 1996, quando conquistou 16 ouros.

Foi também um desempenho muito aquém do recorde de 51 medalhas douradas quando a China foi anfitriã dos Jogos em Pequim 2008.

Mas Liu, atendendo a apelos do governo para que o país fique menos obcecado com as medalhas de ouro, afirmou que a delegação cumpriu as expectativas gerais e, mais importante, demonstrou patriotismo e espírito esportivo.

E também disse que a China vai continuar com sua forte posição antidoping e melhorar a educação e supervisão de atletas, depois que a nadadora chinesa Chen Xinyi foi desqualificada dos Jogos por uso de hidroclorotiazida diurética.

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Rio de Janeiro - O chefe da delegação da China afirmou que o resultado do país no quadro de medalhas, o mais fraco desde os Jogos de Atlanta em 1996, revela alguns problemas que os chineses procurarão resolver a tempo da Olimpíada de Tóquio em 2020, mas elogiou o patriotismo e espírito esportivo dos atletas como um todo.

Liu Peng, chefe da maior delegação que a China já levou a uma Olimpíada fora de seus domínios (416 atletas), afirmou à imprensa chinesa no Rio de Janeiro que alguns desempenhos positivos do país em campeonatos mundiais, como o de natação e o de tiro esportivo, fizeram com que subestimassem os adversários olímpicos, de acordo com o veículo Sina Sports.

"Os resultados pouco satisfatórios em esportes específicos nos lembram que ninguém pode se escorar em glórias passadas e continuar vencendo sem se esforçar ainda mais", disse Peng em declaração à agência estatal Xinhua.

As mudanças de regras em algumas modalidades também tiveram impacto e a China percebeu que não acompanhou inovações e evoluções em certos esportes, disse.

Além disso, cerca de dois terços dos atletas chineses neste ano estavam competindo em sua primeira Olimpíada, e o país não conseguiu dar a eles treinamento suficiente, o que resultou em alguns deles sucumbindo diante da ansiedade durante as competições, concluiu Peng.

"Em quatro anos, teremos Tóquio 2020. E os esportistas chineses, homens e mulheres, continuarão treinando duro nos esportes competitivos e de massa, esperando mostrar um melhor desempenho e alto espírito esportivo nas próximas Olimpíadas", afirmou.

Graças a derrotas inesperadas em competições como badminton, tiro e ginástica, a China terminou a Rio 2016 em terceiro lugar com 26 ouros, atrás da Grã-Bretanha, no pior resultado chinês desde 1996, quando conquistou 16 ouros.

Foi também um desempenho muito aquém do recorde de 51 medalhas douradas quando a China foi anfitriã dos Jogos em Pequim 2008.

Mas Liu, atendendo a apelos do governo para que o país fique menos obcecado com as medalhas de ouro, afirmou que a delegação cumpriu as expectativas gerais e, mais importante, demonstrou patriotismo e espírito esportivo.

E também disse que a China vai continuar com sua forte posição antidoping e melhorar a educação e supervisão de atletas, depois que a nadadora chinesa Chen Xinyi foi desqualificada dos Jogos por uso de hidroclorotiazida diurética.

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