Autoridades indianas se despedem do músico Ravi Shankar
"A Índia tem sorte não só por ter desfrutado de sua música, mas também por ter tido Shankar como um dos seus mais efetivos embaixadores culturais", disse o premiê indiano
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 10h32.
Nova Délhi - As principais autoridades da Índia se despediram, nesta quarta-feira, do célebre músico indiano Ravi Shankar, "um dos maiores embaixadores culturais", que morreu na terça-feira, aos 92 anos.
"Fiquei triste ao saber da morte de Shankar", afirmou em nota o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, que assegurou que com seu falecimento, "a Índia perde um de seus filhos mais eminentes e o mundo do sitar um de seus maiores expoentes".
"A Índia tem sorte não só por ter desfrutado de sua música, mas também por ter tido Shankar como um dos seus mais efetivos embaixadores culturais", acrescentou Singh, que denominou como "privilégio" o tempo que compartilhou com o músico na câmara alta indiana.
Shankar, que morreu durante a noite de terça-feira no sul da Califórnia (EUA), nasceu na cidade indiana de Benarés há 92 anos e desde o último ano, sofria com problemas respiratórios e cardíacos.
O vice-presidente da Índia, Hamid Ansari, lembrou do músico como "uma figura icônica que se transformou em uma lenda da música em vida e cuja grandeza era conhecida universalmente".
Opinião que foi compartilhada pelo ministro de Informação da Índia, Manish Tewari, que afirmou que com a morte de Shankar, "chegou o fim de toda uma era da música clássica" e destacou o caráter "polifacético" do artista.
Shankar começou sua carreira musical com apenas dez anos, na companhia de dança de seu irmão Uday, e compôs canções para alguns dos mais importantes intérpretes ocidentais, como o violinista Yehudi Menuhin e o flautista Jean-Pierre Rampal.
Mas a grande popularidade do músico fora da Índia aconteceu nos anos 60, quando participou do Festival de Woodsotck e foi fonte de inspiração para os Beatles através de sua colaboração com a figura mais espiritual da banda britânica, George Harrison.
Shankar, pai da cantora Norah Jones e da também sitarista Anoushka Shankar, ganhou três prêmios Grammy e compôs a trilha sonora de filmes emblemáticas como a "Trilogia de Apu", do diretor bengali Satyajit Ray, e "Gandhi", do inglês Richard Attenborough, trilha pela qual foi agraciado com um prêmio Oscar.
Nova Délhi - As principais autoridades da Índia se despediram, nesta quarta-feira, do célebre músico indiano Ravi Shankar, "um dos maiores embaixadores culturais", que morreu na terça-feira, aos 92 anos.
"Fiquei triste ao saber da morte de Shankar", afirmou em nota o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, que assegurou que com seu falecimento, "a Índia perde um de seus filhos mais eminentes e o mundo do sitar um de seus maiores expoentes".
"A Índia tem sorte não só por ter desfrutado de sua música, mas também por ter tido Shankar como um dos seus mais efetivos embaixadores culturais", acrescentou Singh, que denominou como "privilégio" o tempo que compartilhou com o músico na câmara alta indiana.
Shankar, que morreu durante a noite de terça-feira no sul da Califórnia (EUA), nasceu na cidade indiana de Benarés há 92 anos e desde o último ano, sofria com problemas respiratórios e cardíacos.
O vice-presidente da Índia, Hamid Ansari, lembrou do músico como "uma figura icônica que se transformou em uma lenda da música em vida e cuja grandeza era conhecida universalmente".
Opinião que foi compartilhada pelo ministro de Informação da Índia, Manish Tewari, que afirmou que com a morte de Shankar, "chegou o fim de toda uma era da música clássica" e destacou o caráter "polifacético" do artista.
Shankar começou sua carreira musical com apenas dez anos, na companhia de dança de seu irmão Uday, e compôs canções para alguns dos mais importantes intérpretes ocidentais, como o violinista Yehudi Menuhin e o flautista Jean-Pierre Rampal.
Mas a grande popularidade do músico fora da Índia aconteceu nos anos 60, quando participou do Festival de Woodsotck e foi fonte de inspiração para os Beatles através de sua colaboração com a figura mais espiritual da banda britânica, George Harrison.
Shankar, pai da cantora Norah Jones e da também sitarista Anoushka Shankar, ganhou três prêmios Grammy e compôs a trilha sonora de filmes emblemáticas como a "Trilogia de Apu", do diretor bengali Satyajit Ray, e "Gandhi", do inglês Richard Attenborough, trilha pela qual foi agraciado com um prêmio Oscar.