6 lugares incríveis para visitar que ainda não estão na moda
Maioria das pessoas costuma viajar primeiro para os lugares mais comuns e, depois, para os menos conhecidos, mas não é preciso seguir essa fórmula
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 13h21.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h58.
São Paulo – Na hora de escolher o próximo destino das férias, uma dúvida costuma pairar sobre as cabeças dos turistas , principalmente daqueles que ainda não conhecem os lugares mais tradicionais: ir aonde todo mundo vai, como Estados Unidos e Europa, ou rumar para uma opção ainda pouco explorada pelos viajantes ? De acordo com o jornalista e blogueiro Rafael Sette Câmara, do blog 360 Meridianos, geralmente, as pessoas costumam viajar primeiro para os locais mais populares e, depois, ousam conhecer os menos badalados. Mas, para ele, não há nenhum problema em começar pelo desconhecido. “O mais importante é que a pessoa escolha viajar para um lugar que ela quer ir, não importa se é muito ou pouco visitado por outros turistas”, afirma. E, segundo ele, abrir mão de um roteiro conhecido pode ter diversas vantagens. Uma delas é o preço. “Há a tendência do dia a dia do turista ser mais barato, afinal o país ainda está descobrindo o turismo”, diz. Outras vantagens são não enfrentar ambientes lotados de turistas, ser recebido com mais atenção pelos moradores, poder conhecer melhor a cultura local e descobrir as diferenças de costumes e belezas, sem ter aquela sensação de que já esteve lá antes (de tanto ver o lugar na TV e na internet). Nem tudo são flores, é claro. O risco de ir para lugares menos conhecidos está na possível falta de estrutura turística, com menos hotéis e comércio pouco adaptado aos forasteiros, mas a dificuldade pode valer a pena. Para não cair em ciladas e aproveitar cada minuto nos destinos menos explorados, Sette Câmara recomenda aos viajantes ir com tranquilidade e boa vontade. “Se for no exterior, pode ser que as pessoas não falem inglês, por exemplo, dependendo do país, óbvio)”, afirma. Confira a seguir alguns lugares sugeridos pelo blogueiro, que ainda não estão nos roteiros mais comuns, mas valem a visita.
A Argentina e o Chile são dois países muito procurados pelos brasileiros, mas ainda ostentam grandes belezas pouco exploradas pelos viajantes. Enquanto a maioria dos turistas costuma viajar para Buenos Aires, Mendonza, Bariloche e Santiago, as terras da Patagônia e da Terra do Fogo, divididas entre os dois países, recebem um fluxo menor de pessoas. Os destinos ficam na ponta mais ao sul do continente americano e são marcados por baixas temperaturas e paisagens naturais de tirar o fôlego, com montanhas, rios, glaciares e desertos gelados.
O Nepal é outro pequeno país que não costuma ser a primeira opção dos turistas na hora de escolher o próximo destino das férias. O país fica ao norte na Índia, e ao sul do Tibete, na encosta da cordilheira do Himalaia, o que é um prato cheio para os amantes de turismo de natureza e aventura. Trekking, rafting e safári são apenas algumas das atividades disponíveis para aproveitar no destino. Isso sem falar dos templos e santuários que transbordam cultura e espiritualidade.
Esta ilha localizada ao sul da Índia já foi chamada de Ceilão e, hoje, leva o nome de Sri Lanka. O lugar chama a atenção dos visitantes por seus sítios arqueológicos, safáris e construções religiosas e históricas, como o enorme Buda Avukana de Kekirawa, as ruínas da cidade antiga de Polonnaruwa e a fortaleza Sigiriya, sendo as duas últimas declaradas Patrimônio Mundial da Unesco.
Outra ilha ainda não muito explorada pelos brasileiros é a República de Malta, localizada no mar Mediterrâneo. O país é formado por três ilhas (Malta, Gozo e Comino) e tem uma área terrestre de apenas 316 quilômetros quadrados, mas abriga belas paisagens e muita história, já que o lugar já sofreu influências de diversas civilizações, como a dos fenícios, gregos, romanos e árabes. A capital Valeta foi considerada Patrimônio Mundial pela Unesco, devido à sua rica história, cultura e arte.
Até 1991, a República da Macedônia não existia como país independente. Naquele ano, ela deixou de fazer parte da Iugoslávia e, hoje, faz fronteira com Kosovo, Sérvia, Bulgária, Grécia e Albânia. Apesar de não ter saída para o oceano, a Macedônia tem mais de 50 lagos e 16 montanhas com mais de 2 mil metros de altura, distribuídos em seu pequeno território de 25,7 mil quilômetros quadrados. O país vem sendo descoberto aos poucos pelos turistas e chama a atenção pela arquitetura, história e natureza.
Com apenas 29,7 mil quilômetros quadrados e 3 milhões de habitantes, a Armênia é um país riquíssimo em história e cultura. Localizado em uma região montanhosa na Eurásia, o destino é considerado por alguns estudiosos como o berço da civilização e, pelos religiosos, como o local do bíblico Jardim do Éden e onde a Arca de Noé encalhou, depois do dilúvio. Um de seus principais pontos turísticos é o mosteiro de Khor Virap (foto), que proporciona uma vista privilegiada do Monte Ararate, montanha símbolo do país.