5 frases de Betty Lago sobre coragem que vão te inspirar
A atriz e ex-modelo faleceu de um câncer na vesícula que lutava há 3 anos
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2015 às 09h19.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h32.
Betty Lago morreu neste domingo (13) em razão de um câncer de vesícula descoberto em 2012. A atriz começou na minissérie Anos Rebeldes, na Globo, em 1992, após uma bem-sucedida carreira de modelo. Paralelamente à trajetória como atriz, dirigiu e apresentou o programa GNT Fashion e participou do Saia Justa. Ela também emprestou sua personalidade desbocada e chiquérrima ao vlog que manteve durante o tratamento, o Calma, Betty!. A mesma vontade de viver com que Betty vlogava fica clara na leitura do artigo Escolho a vida, que ela escreveu à Folha de S.Paulo há dois anos. O texto é um comentário sobre a necessidade de encararmos nossas vulnerabilidades com a cabeça erguida. Isso Betty sempre fez questão de reafirmar. Veja 6 frases de Betty Lago capazes de inspirar coragem em qualquer um:
"Quando a gente fala em milagre, acredito que é uma conjunção de coisas, uma força interna que você não sabe de onde vem, com a energia das pessoas que gostam de você. A energia dessas pessoas me surpreendeu, tudo isso cura você. As pessoas falam que fulano morreu de câncer. Não! Você morre porque chegou sua hora" (Via Uol)
"Não me considero uma pessoa doente, eu me considero uma pessoa fazendo um tratamento. Se eu me considerasse doente, estaria deitada e sofrendo, não estaria aqui. Você meio que se acostuma porque faz parte da sua vida e ela não pode parar por isso"
(Via Uol)
(Via Uol)
"Antes ficava quietinha, agora já parece um clube. Faço desfile de moda, pergunto da vida, pergunto que câncer o outro tem, faço piada. A enfermeira fala que está feliz em me ver, eu respondo que não estou nem um pouco feliz, daqui a pouco vou fazer talk show lá"
(Sobre o processo de se acostumar às sessões de quimioterapia, via Uol)
(Sobre o processo de se acostumar às sessões de quimioterapia, via Uol)
"Não existe viagem mais incrível do que estar viva e com saúde. Mas isso eu não tinha a capacidade de enxergar, porque, sem querer, me acreditava imortal"
(Via Folha de S.Paulo)
(Via Folha de S.Paulo)
"Na quarta sessão, meu corpo começou a sentir de verdade. Tive dormência nas mãos e nas pontas dos pés, parecia que tinha areia nos meus sapatos. (...) É preciso ter domínio sobre a cabeça e o comportamento para não virar uma ‘coitadinha.’ É preciso dominar os ímpetos. Se sentir qualquer fraqueza, tem de se levantar" (Via Caras)