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5 alimentos que eram vilões, mas podem fazer bem à saúde

Carne de porco, manteiga e ovo são alguns exemplos de comidas que já foram colocados no rol dos culpados, mas não são tão ameaçadores assim

O ovo é um dos alimentos que foi bastante rechaçado, mas atualmente é visto como saudável e recomendável (Alex Silva / Saúde)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 17h49.

São Paulo – Muitas vezes, as pesquisas, profissionais da saúde e até as crenças populares confundem o público sobre o que é bom e o que é ruim para emagrecer ou manter um corpo saudável. Tanto que, por muito tempo, alguns alimentos foram colocados na lista negra de muita gente, sem saber que, na verdade, eles não são tão maus assim e, em alguns casos, são até recomendados na dieta para uma vida melhor.

Confira a seguir, cinco exemplos de comidas que sofreram preconceito por muito tempo, mas, agora, estão com a popularidade bem melhor entre nutricionistas e pesquisadores.

Manteiga

Em um embate contra a margarina, a manteiga foi considerada por muitos como a vilã. Por ser derivada do leite e, portanto, ter colesterol em sua composição, a segunda foi substituída pela primeira em muitos lares brasileiros. Segundo a nutricionista Vânia Barberan, colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio de Janeiro, o fato de a manteiga ter colesterol não a coloca em desvantagem em relação à margarina.

Isso porque o produto derivado do leite de vaca contém bem menos aditivos e conservantes do que o derivado de gordura vegetal. “Eu fiz uma pesquisa e vi que as margarinas podem ter até 20 compostos na composição, para ter textura, cor, sabor. O meu corpo sabe lidar com o colesterol, mas não sabe lidar com o tanto de outras coisas que tem ali”, afirma.

Vânia diz que a manteiga também é boa para o intestino, pois é uma grande fonte de ácido butírico. E, além dessa substância, é fonte de vitaminas A, D e E. Outro ponto ressaltado por Vânia é que, por ser mais dura, a manteiga acaba sendo consumida em menor quantidade, pois é preciso esquentar o pão para espalhá-la bem, evitando o exagero. O mesmo não ocorre com a margarina, que, por ser bem mais cremosa, é usada em maiores quantidades.

Ovo

“Coitado do ovo”, afirma Vânia Barberan. A piedade para com o alimento é por conta do preconceito em relação ao colesterol que carrega. Mas ela alega que não é preciso se preocupar exageradamente com isso, pois, se consumido com moderação, o corpo sabe lidar com o colesterol. “Uma pessoa pode comer até dois ovos por dia, contanto que não coma todos os dias”, afirma.


Ela lembra que o ovo é importante por possuir colina em sua composição, uma substância que faz bem para os olhos. Além disso, o ovo possui ácido fólico, que ajuda no combate à anemia, na prevenção de doenças cardiovasculares e do mal de Alzheimer. Entre as formas de cozimento do alimento, o menos recomendado é o frito em óleo, mas ela sugere o ovo mexido, cozido ou poché. No caso do ovo semi-cru, a nutricionista diz que é válido escolher o tipo caipira, pois o de granja apresenta mais riscos de contaminação por salmonela.

A União Brasileira de Avicultura afirma, no entanto, que o tema é polêmico e que não há consenso em relação ao risco maior de contaminação dos ovos brancos de granja. De qualquer forma, é importante tomar cuidado na hora de optar por esse tipo de preparo do alimento.

Café

Café é estimulante, causa tremedeira, gastrite e dor de estômago. Essas são algumas das famas negativas que eram atribuídas ao grão injustiçado, segundo a nutricionista Vânia Barberan. “O café faz isso com a pessoa que toma 30 xícaras por dia”, diz. De acordo com um estudo do Instituto Nacional do Câncer (NCI), dos Estados Unidos, três xícaras de café por dia reduzem o risco de morte por doenças cardiovasculares e respiratórias, em relação a quem não toma a bebida.

Vânia também lembra que o café tem sido associado ao estímulo de processos intelectuais e à inteligência. Ela só não recomenda o consumo após as refeições, pois ele pode atrapalhar a absorção de ferro e cálcio pelo corpo, o que também ocorre com chás que possuem cafeína.

Carne de porco

Tirando o bacon, torresmo e outras peças mais superficiais do porco, a carne deste animal pode ser tão saudável quanto o frango, apesar de ser considerada por muitos como um alimento perigoso. Ao contrário da carne de boi, que é gordurosa em todas as suas partes, partes suínas, como o carré ou o lombo, tem baixo índice de gordura, pois não estão localizadas próximas à pele, onde se concentra a maior gordura do animal.

É por isso que, no preparo, essas carnes geralmente pedem molhos que acompanhem, já que sua consistência fica mais seca. Segundo a especialista, se for comparada à carne de frango, a de porco pode até ser vista como mais saudável, já que as aves de granja seriam criadas com muitos hormônios para crescer.

Em nota, a União Brasileira de Avicultura rebateu a afirmação e declarou que a utilização de hormônios não é praticada na avicultura brasileira e internacional.

Chocolate

Apontado por muito tempo como um vilão por fazer as pessoas engordarem e provocar espinhas, o chocolate tem caído nas graças dos cientistas recentemente. Várias pesquisas têm revelado que o tipo meio amargo (com pelo menos 60% de cacau) ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, processos inflamatórios e o envelhecimento precoce, pois apresenta boas quantidades de flavonoides e antioxidantes.

Além disso, melhora o humor e reduz o estresse. Como o chocolate é um alimento calórico, a recomendação é o consumo moderado, sem ultrapassar a marca de 30 gramas por dia.

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Confira a seguir, cinco exemplos de comidas que sofreram preconceito por muito tempo, mas, agora, estão com a popularidade bem melhor entre nutricionistas e pesquisadores.

Manteiga

Em um embate contra a margarina, a manteiga foi considerada por muitos como a vilã. Por ser derivada do leite e, portanto, ter colesterol em sua composição, a segunda foi substituída pela primeira em muitos lares brasileiros. Segundo a nutricionista Vânia Barberan, colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio de Janeiro, o fato de a manteiga ter colesterol não a coloca em desvantagem em relação à margarina.

Isso porque o produto derivado do leite de vaca contém bem menos aditivos e conservantes do que o derivado de gordura vegetal. “Eu fiz uma pesquisa e vi que as margarinas podem ter até 20 compostos na composição, para ter textura, cor, sabor. O meu corpo sabe lidar com o colesterol, mas não sabe lidar com o tanto de outras coisas que tem ali”, afirma.

Vânia diz que a manteiga também é boa para o intestino, pois é uma grande fonte de ácido butírico. E, além dessa substância, é fonte de vitaminas A, D e E. Outro ponto ressaltado por Vânia é que, por ser mais dura, a manteiga acaba sendo consumida em menor quantidade, pois é preciso esquentar o pão para espalhá-la bem, evitando o exagero. O mesmo não ocorre com a margarina, que, por ser bem mais cremosa, é usada em maiores quantidades.

Ovo

“Coitado do ovo”, afirma Vânia Barberan. A piedade para com o alimento é por conta do preconceito em relação ao colesterol que carrega. Mas ela alega que não é preciso se preocupar exageradamente com isso, pois, se consumido com moderação, o corpo sabe lidar com o colesterol. “Uma pessoa pode comer até dois ovos por dia, contanto que não coma todos os dias”, afirma.


Ela lembra que o ovo é importante por possuir colina em sua composição, uma substância que faz bem para os olhos. Além disso, o ovo possui ácido fólico, que ajuda no combate à anemia, na prevenção de doenças cardiovasculares e do mal de Alzheimer. Entre as formas de cozimento do alimento, o menos recomendado é o frito em óleo, mas ela sugere o ovo mexido, cozido ou poché. No caso do ovo semi-cru, a nutricionista diz que é válido escolher o tipo caipira, pois o de granja apresenta mais riscos de contaminação por salmonela.

A União Brasileira de Avicultura afirma, no entanto, que o tema é polêmico e que não há consenso em relação ao risco maior de contaminação dos ovos brancos de granja. De qualquer forma, é importante tomar cuidado na hora de optar por esse tipo de preparo do alimento.

Café

Café é estimulante, causa tremedeira, gastrite e dor de estômago. Essas são algumas das famas negativas que eram atribuídas ao grão injustiçado, segundo a nutricionista Vânia Barberan. “O café faz isso com a pessoa que toma 30 xícaras por dia”, diz. De acordo com um estudo do Instituto Nacional do Câncer (NCI), dos Estados Unidos, três xícaras de café por dia reduzem o risco de morte por doenças cardiovasculares e respiratórias, em relação a quem não toma a bebida.

Vânia também lembra que o café tem sido associado ao estímulo de processos intelectuais e à inteligência. Ela só não recomenda o consumo após as refeições, pois ele pode atrapalhar a absorção de ferro e cálcio pelo corpo, o que também ocorre com chás que possuem cafeína.

Carne de porco

Tirando o bacon, torresmo e outras peças mais superficiais do porco, a carne deste animal pode ser tão saudável quanto o frango, apesar de ser considerada por muitos como um alimento perigoso. Ao contrário da carne de boi, que é gordurosa em todas as suas partes, partes suínas, como o carré ou o lombo, tem baixo índice de gordura, pois não estão localizadas próximas à pele, onde se concentra a maior gordura do animal.

É por isso que, no preparo, essas carnes geralmente pedem molhos que acompanhem, já que sua consistência fica mais seca. Segundo a especialista, se for comparada à carne de frango, a de porco pode até ser vista como mais saudável, já que as aves de granja seriam criadas com muitos hormônios para crescer.

Em nota, a União Brasileira de Avicultura rebateu a afirmação e declarou que a utilização de hormônios não é praticada na avicultura brasileira e internacional.

Chocolate

Apontado por muito tempo como um vilão por fazer as pessoas engordarem e provocar espinhas, o chocolate tem caído nas graças dos cientistas recentemente. Várias pesquisas têm revelado que o tipo meio amargo (com pelo menos 60% de cacau) ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, processos inflamatórios e o envelhecimento precoce, pois apresenta boas quantidades de flavonoides e antioxidantes.

Além disso, melhora o humor e reduz o estresse. Como o chocolate é um alimento calórico, a recomendação é o consumo moderado, sem ultrapassar a marca de 30 gramas por dia.

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