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Profissionais revelam os bastidores do mercado financeiro

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h33.

Seu sonho sempre foi trabalhar no glamouroso e rentável mundo do mercado financeiro? Sim? Então, antes de mais nada, responda: você tem fôlego de maratonista ou é veloz como um corredor de 100 metros rasos? "Maratonistas, que trabalham em bancos comerciais, são profissionais cujo desempenho deve ser alto e constante", diz Alfredo Assumpção, headhunter nessa área. "Trabalhar num banco de investimento, por sua vez, é como participar de uma corrida de 100 metros rasos. É preciso ser rápido, resistente e determinado como um atleta."

Fazer parte da seleta turma do mercado investidor é ainda mais difícil do que passar pelo funil do mercado de trabalho tradicional. Em geral, exigem-se formação em universidade de primeiríssima linha, MBA (de preferência com concentração em finanças e, melhor ainda, no exterior), inglês fluente (de verdade), sólidos conhecimentos gerais e por aí afora. Mas, no fim das contas, as características pessoais é que fazem a diferença. Para sobreviver e se dar bem nesse universo -- no qual quem faz dinheiro fica, e quem não faz dança --, é imprescindível ser persistente, flexível, saber negociar, expor-se a riscos, trabalhar em equipe e, sobretudo, gostar de competir e de jogar.

A grande vantagem dos profissionais que transitam no mundo das finanças é que eles não só multiplicam o dinheiro do banco como também o de sua própria conta bancária. "Jovens no início de carreira ganham cerca de 80 mil dólares por ano", diz Assumpção. "Não raro, chegam a receber 500 mil, incluindo o salário fixo e o tão almejado bônus." Mas é bom não se iludir. A bolada é proporcional à pressão, às responsabilidades e à imensa carga de trabalho. Em geral, a dedicação ao banco é praticamente integral, e sua vida consiste basicamente em correr contra o relógio. Tudo isso acaba comprometendo, e bastante, a vida pessoal -- muitos optam, aliás, por simplesmente deixá-la de lado. Obviamente, não é só o dinheiro que move essas pessoas. O status, o dinamismo e o alto grau de exposição no mercado também contam muito. VOCÊ s.a. ouviu o depoimento de três profissionais em diferentes estágios na carreira. Eles revelam um pouco mais sobre os bastidores do mundo financeiro -- e por que resolveram dar o fora dali a certa altura do campeonato.

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Fazer parte da seleta turma do mercado investidor é ainda mais difícil do que passar pelo funil do mercado de trabalho tradicional. Em geral, exigem-se formação em universidade de primeiríssima linha, MBA (de preferência com concentração em finanças e, melhor ainda, no exterior), inglês fluente (de verdade), sólidos conhecimentos gerais e por aí afora. Mas, no fim das contas, as características pessoais é que fazem a diferença. Para sobreviver e se dar bem nesse universo -- no qual quem faz dinheiro fica, e quem não faz dança --, é imprescindível ser persistente, flexível, saber negociar, expor-se a riscos, trabalhar em equipe e, sobretudo, gostar de competir e de jogar.

A grande vantagem dos profissionais que transitam no mundo das finanças é que eles não só multiplicam o dinheiro do banco como também o de sua própria conta bancária. "Jovens no início de carreira ganham cerca de 80 mil dólares por ano", diz Assumpção. "Não raro, chegam a receber 500 mil, incluindo o salário fixo e o tão almejado bônus." Mas é bom não se iludir. A bolada é proporcional à pressão, às responsabilidades e à imensa carga de trabalho. Em geral, a dedicação ao banco é praticamente integral, e sua vida consiste basicamente em correr contra o relógio. Tudo isso acaba comprometendo, e bastante, a vida pessoal -- muitos optam, aliás, por simplesmente deixá-la de lado. Obviamente, não é só o dinheiro que move essas pessoas. O status, o dinamismo e o alto grau de exposição no mercado também contam muito. VOCÊ s.a. ouviu o depoimento de três profissionais em diferentes estágios na carreira. Eles revelam um pouco mais sobre os bastidores do mundo financeiro -- e por que resolveram dar o fora dali a certa altura do campeonato.

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