Sensação térmica chega a 50ºC no Brasil: o que a recente onda de calor tem a ver com a sua empresa?
Termômetros de SP e RJ registraram temperaturas superiores a 40ºC no último domingo, 12 de novembro; práticas ESG – ou a ausência delas – podem ter relação com calor intenso
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Publicado em 17 de novembro de 2023 às 12h35.
Última atualização em 17 de novembro de 2023 às 12h38.
Por todo o Brasil, o calor toma conta. Em São Paulo, a tarde do último domingo, 12, foi considerada a mais quente do ano. Os termômetros marcaram 37,1ºC, mas quem estava nas ruas teve de enfrentar uma sensação térmica de 50ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Rio de Janeiro, a sensação foi de 52,7ºC, segundo o Alerta Rio, na manhã da última segunda-feira, 13, na zona oeste da cidade.
Para os próximos dias, o calor intenso deve continuar. As máximas devem ficar entre 37ºC e 42ºC no Rio e em São Paulo. Mas também há alertas para tempestades, raios, granizo e rajadas de ventos de até 100 km/h, segundo comunicado da Defesa Civil do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
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Segundo especialistas, o calor intenso é motivado pelo fenômeno do El Niño, que se manifesta como um aquecimento das águas do Oceano Pacífico. A modificação nas condições dos oceanos traz efeitos nos padrões climáticos ao redor do mundo.
No entanto, quando acompanhado por mudanças climáticas mais expressivas, pode ser um sinal de alerta – inclusive para as empresas, que desempenham um papel crucial na mitigação e enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.
O que sua empresa pode fazer diante das mudanças climáticas?
1. Reduzir suas emissões
Companhias que desejam se tornar ESG precisam implementar práticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, é interessante optar pelo uso de fontes de energia renovável e adotar ações de eficiência energética – quando os equipamentos movidos a energia elétrica são utilizados de forma mais otimizada visando a economia.
Comprometer-se com metas de neutralidade de carbono é outro passo importante. Isso contribui para o esforço global de mitigação das mudanças climáticas, ajudando a limitar o aumento da temperatura média global e reduzir os impactos adversos associados.
2. Usar recursos de forma sustentável
Adotar práticas de gestão sustentável de recursos naturais, de forma a reduzir o desperdício e promover a reciclagem, deve estar no DNA de uma empresa que se propõe a enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Buscar certificações ambientais para demonstrar o compromisso sustentável da empresa é uma boa aposta.
3. Divulgar relatórios com transparência
Organizações precisam divulgar informações transparentes sobre suas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). É preciso que métricas relacionadas às ações de enfrentamento às mudanças climáticas sejam incorporadas aos relatórios anuais.
Os stakeholders também têm papel importante. As organizações devem envolver e informar os parceiros sobre iniciativas e esforços para lidar com as mudanças climáticas.
Coloque o ESG em prática
Para fazer parte da transformação ESG, é preciso tirar as ações e ideias do papel e colocá-las em prática. Com o objetivo de apoiar executivos e empresários nessa jornada, a EXAME apresenta, entre 4 e 12 de dezembro, a série ESG para Negócios .
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A aula é apresentada pela diretora de ESG da EXAME, Renata Faber, que possui 20 anos de experiência no mercado financeiro. Desde que assumiu a cadeira de diretora, trabalha ativamente em parceria com empresas para ajudá-las a avançar na agenda sustentável.
Durante os encontros, os participantes irão descobrir, dentre outras coisas:
- Como implementar ESG na sua empresa;
- Quais indicadores e KPIs indispensáveis;
- Como medir o impacto nos stakeholders.
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*Este conteúdo é apresentado por Faculdade EXAME