Quem, no Google, fez o mapeamento de Fernando de Noronha
Saiba quem foram os profissionais responsáveis pelo mapeamento de Fernando de Noronha pelo Google
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2015 às 09h20.
Quatro departamentos do Google estão trabalhando com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, para tornar disponíveis no Google Street View imagens de 30 parques nacionais brasileiros.
A equipe já registrou as Cataratas do Iguaçu e áreas da Amazônia. A última etapa foi a ilha de Fernando de Noronha, um desafio à parte por se tratar do primeiro registro subaquático que a empresa fez no país. O objetivo é contribuir com a preservação desses ecossistemas. A empreitada faz parte de um projeto ambicioso do Google de publicar no Street View imagens importantes do mundo. Mas captar as fotos têm desafios. Veja como a equipe do Google resolveu esse problema em Fernando de Noronha e confira o resultado aqui.
1. Parceria pública
A gerente de políticas públicas do Google, Mariana Macário, identificou o ICMBio como parceiro ideal para o projeto. O órgão selecionou 30 parques que representam o máximo da diversidade natural brasileira. A decisão de envolver a equipe do ICMBio em Brasília — cuidando da parte mais burocrática — com o pessoal que fica nos parques facilitou o trabalho.
2. Logística
Para o engenheiro Tomás Nora, de 30 anos, responsável pelo Google Street View para a América Latina, a questão logística foi um desafio à parte. O acesso à ilha só pode ser feito de avião, em três voos diários. É cobrada uma taxa de permanência na ilha. A equipe de coleta precisou ser reduzida, calculando qual seria a maneira mais rápida de fazer a coleta.
3. Fotos na terra
O Google usa um aparelho fotográfico especial chamado trekker (veja acima). Quando foi lançado, em 2007, o equipamento era transportado no teto de um carro, mas com o passar dos anos a tecnologia evoluiu e foi possível reduzi-lo ao tamanho de uma mochila. Com isso, o projeto pôde começar a vislumbrar lugares onde antes não era possível chegar.
4. Fotos na água
Para fazer as imagens submarinas, o equipamento foi adaptado a um barco pesqueiro e a um bote inflável. O Google trouxe uma equipe da Catlin Seaview Survey, chefiada por Christophe Bailhache. “Precisamos testar diversas opções antes de encontrar a melhor solução”, diz Christophe, que precisou adaptar os aparelhos para captar a variação de luz.
5. Marketing
Foi feito um vídeo a partir das oito horas de filmagem dos bastidores da coleta. “Fizemos um esforço para tirar todas as camadas que poderiam existir em uma campanha publicitária e deixar as imagens falarem por si”, diz Lauren Pachaly, de 34 anos, gerente de marketing do Google. Na divulgação, eles usaram comerciais no YouTube e em alguns canais de TV, e banners na internet.
Quatro departamentos do Google estão trabalhando com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, para tornar disponíveis no Google Street View imagens de 30 parques nacionais brasileiros.
A equipe já registrou as Cataratas do Iguaçu e áreas da Amazônia. A última etapa foi a ilha de Fernando de Noronha, um desafio à parte por se tratar do primeiro registro subaquático que a empresa fez no país. O objetivo é contribuir com a preservação desses ecossistemas. A empreitada faz parte de um projeto ambicioso do Google de publicar no Street View imagens importantes do mundo. Mas captar as fotos têm desafios. Veja como a equipe do Google resolveu esse problema em Fernando de Noronha e confira o resultado aqui.
1. Parceria pública
A gerente de políticas públicas do Google, Mariana Macário, identificou o ICMBio como parceiro ideal para o projeto. O órgão selecionou 30 parques que representam o máximo da diversidade natural brasileira. A decisão de envolver a equipe do ICMBio em Brasília — cuidando da parte mais burocrática — com o pessoal que fica nos parques facilitou o trabalho.
2. Logística
Para o engenheiro Tomás Nora, de 30 anos, responsável pelo Google Street View para a América Latina, a questão logística foi um desafio à parte. O acesso à ilha só pode ser feito de avião, em três voos diários. É cobrada uma taxa de permanência na ilha. A equipe de coleta precisou ser reduzida, calculando qual seria a maneira mais rápida de fazer a coleta.
3. Fotos na terra
O Google usa um aparelho fotográfico especial chamado trekker (veja acima). Quando foi lançado, em 2007, o equipamento era transportado no teto de um carro, mas com o passar dos anos a tecnologia evoluiu e foi possível reduzi-lo ao tamanho de uma mochila. Com isso, o projeto pôde começar a vislumbrar lugares onde antes não era possível chegar.
4. Fotos na água
Para fazer as imagens submarinas, o equipamento foi adaptado a um barco pesqueiro e a um bote inflável. O Google trouxe uma equipe da Catlin Seaview Survey, chefiada por Christophe Bailhache. “Precisamos testar diversas opções antes de encontrar a melhor solução”, diz Christophe, que precisou adaptar os aparelhos para captar a variação de luz.
5. Marketing
Foi feito um vídeo a partir das oito horas de filmagem dos bastidores da coleta. “Fizemos um esforço para tirar todas as camadas que poderiam existir em uma campanha publicitária e deixar as imagens falarem por si”, diz Lauren Pachaly, de 34 anos, gerente de marketing do Google. Na divulgação, eles usaram comerciais no YouTube e em alguns canais de TV, e banners na internet.