Stuttgart - A Porsche aumentará o número de empregos vinculados ao projeto de seu primeiro carro inteiramente elétrico em mais de 50 por cento ante metas anteriores, como parte de um esforço da Volkswagen de passar por cima do escândalo de fraude em testes de emissão de poluentes.
A Porsche, segunda maior contribuinte para o lucro do grupo Volkswagen, planeja criar ao menos 1.400 empregos para desenvolver, construir e vender o modelo Mission E, rival do Model S da norte-americana Tesla e que deve ficar pronto na linha de montagem em Zuffenhausen em 2019, disse a empresa nesta terça-feira.
Outros 350 especialistas digitais devem ser contratados para uma unidade da Porsche criada especificamente para desenvolver conceitos de mobilidade e descobrir novas áreas de negócios, disse a empresa, refletindo uma transformação que também está em curso na Audi, marca de luxo da Volkswagen.
A Porsche havia estipulado anteriormente mais de 1.000 novos empregos para o Mission E na unidade de Zuffenhausen. A marca de carros esportivos está gastando cerca de 1 bilhão de euros (1,1 bilhão de dólares) no modelo de emissão zero.
O Misson E implica uma mudança radical na Porsche, conhecida tradicionalmente por carros esportivos de alta performance e movidos por motores a combustão, disse o chefe de trabalho da Porsche, Uwe Hueck, a reporteres nesta terça-feira.
"Ou você participa da mudança digital ou sai perdendo." Hueck não deu detalhes sobre metas de produção para o Mission E, mas afirmou que a Porsche precisa vender pelo menos 10 mil unidades do carro por ano para ter lucro.
Híbridos e
elétricos estarão em alta em 2016. Além do alívio na cobrança do imposto de importação, anunciado em outubro de 2015, outros estímulos estão a caminho, para esse tipo de veículo. Ainda na área fiscal, são esperados incentivos para a nacionalização de componentes básicos como baterias e motores elétricos. Há o interesse das fábricas em aproveitar não apenas as novas oportunidades de negócio, mas também a necessidade de melhorar a eficiência energética da linha, uma exigência do governo brasileiro. Os modelos híbridos terão preferência sobre os puramente elétricos porque eles não dependem tanto da infraestrutura dos pontos de energia para abastecer. Além das marcas mencionadas aqui, outras, como Porsche, BMW e Audi, também planejam ampliar sua oferta desse tipo de veículo. Confira navegando nas imagens.
2. Toyota 2 /9(Divulgação/Toyota)
A nova geração do Prius, lançada em outubro no Japão, deve chegar por aqui no segundo semestre de 2016. Mas o novo híbrido deverá ter produção nacional em 2018. E nós já andamos nele.
3. Volkswagen 3 /9(Divulgação/Volkswagen)
A Volks está testando o híbrido Golf GTE com o objetivo de vendê-lo em nosso mercado. Mas essa não deve ser a única novidade que a marca prepara para o Brasil. A outra seria o e-Up!, a versão elétrica do hatch compacto.
4. Nissan 4 /9(Divulgação/Nissan)
Em 2013, a montadora assinou um protocolo de intenções com o governo de Rio para a produção do elétrico Leaf, no país. Com o anúncio da redução do imposto de importação, porém, a empresa anunciou que já é certo que ela fará o modelo aqui a partir de 2017. Inicialmente, o carro será montado a partir de peças importadas (CKD).
5. Fiat 5 /9(Divulgação/Fiat)
A empresa é parceira da Itaipu Binacional para o desenvolvimento de carros elétricos. Além de Palio e Weekend nacionais, neste momento, ela avalia também três unidades do 500e fabricado no México. Mas o carro que deve chegar ao mercado será um Punto híbrido, que a empresa testa sem parcerias, em Betim (MG).
6. Mercedes 6 /9(Divulgação/Mercedes)
Fora do mercado por conta do dólar valorizado, o Smart ForTwo deve voltar ao país na versão elétrica, já na nova geração lançada em 2014, graças à redução do imposto de importação. Mas a Mercedes, dona da marca, também está de olho em outros segmentos. Na Alemanha, ela dispõe de toda sua linha em versões híbridas. O mais cotado para vir para o Brasil é o C 350 Plug-in Hybrid.
7. BYD 7 /9(Divulgação/BYD)
A chinesa roda no Brasil com o hatch e6, mas o sedã Qin (foto) é o que deve vir. Ele poderá ser oferecido pelo sistema compartilhado, como já existe em Paris e Amsterdã, segundo o interesse já manifestado por cidades brasileiras como Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
8. Hyundai 8 /9(Divulgação/Hyundai)
A coreana tem a versão híbrida do sedã Sonata, que seria um rival na medida certa para o Ford Fusion, assim como para o Honda Accord Hybrid, que também está para chegar. Mas a marca tem outra carta na manga. Trata-se do Hyundai i-oniq, um hatch projetado para brigar com o Toyota Prius. Ele será lançado em 2016, na Coreia, e chegaria aqui um ano depois, mesmo tempo que a BMW precisou para lançar por aqui o elétrico i3.
9. Veja agora quais são os carros mais esperados do ano 9 /9(Divulgação/Lan Rover)