São Paulo - Seis <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/jovens">jovens</a></strong>, seis caminhos distintos com duas características que se repetem: distração e um quê de frustração. </p>
Em comum, eles têm as sessões com o mentor, figura responsável por ajudar a ressignificar escolhas e redefinir rumos a partir da descoberta de valores e do propósito de vida.
Essa é a proposta do novo livro de Sidnei Oliveira, “Conectados Mas Muito Distraídos” (Integrare Editora). “A ideia é fazer uma provocação. Estamos vivendo um tempo de transformação, nunca estivemos tão conectados, mas a qualidade desta conexão é superficial”, explica.
Daí a distração citada por Oliveira. O acesso a todo tipo de informação é amplo e quase imediato, mas a atenção anda bem “rasa”.
Por isso, segundo o autor, que está presente no livro no papel de mentor dos seis jovens, as oportunidades podem passar ao lado, sem serem percebidas por eles.
É o que Oliveira tem visto acontecer e que o motivou a escrever o livro, definido por ele como um tratado sobre a mentoria. Os jovens são fictícios, diz, mas construídos a partir de pessoas e histórias reais. “A Geração Y vai se reconhecer”, diz.
Mas, não é só a distração que explica a frustração que tem permeado a vida profissional de tantos representantes da Geração Y. Segundo Oliveira, outros aspectos também contribuem para este cenário de desmotivação. Confira quais:
Disputa com “veteranos”
“Nunca uma geração de jovens teve de disputar tanto por um espaço na sociedade com a atual”, escreve Sidnei Oliveira, logo na introdução do livro.
Com o aumento da expectativa de vida, profissionais veteranos, na casa dos 45 e 60 anos, pertencentes, portanto, a gerações anteriores à Y, continuam ativos no mercado.
E mais: esses profissionais voltaram a estudar e não perderam competitividade porque aprenderam a lidar com as novas tecnologias. Assim, a “vantagem” da familiaridade com ambientes digitais, antes exclusividade dos jovens, está - nas palavras do autor - sumindo.
Cobrança para superar pais
Por ter tido mais recursos e privilégios, o jovem se sente na obrigação de superar seus pais. Protegidos, eles foram menos expostos a condições desfavoráveis e, com isso, há uma cobrança para que sejam fantásticos na carreira. “Sentem que precisam ser espetaculares e essa pressão está embarcada dentro das suas próprias expectativas”, diz Oliveira.
Nesse ponto, a frustração também surge quando o ritmo esperado para as coisas aconteceram na carreira deste jovem não atende às expectativas que ele criou.
A frustração de um dos personagens do livro, Tales, é um exemplo. Vendo-se com mais de 30 anos, o jovem se sentia muito mal por ainda morar na casa da mãe e não ter “nada”, como explica durante a sessão de mentoria.
“Muitos jovens trabalham com a ideia de ter todos os aspectos da vida solucionados antes dos 30 anos. Não admitem que não sejam gerentes antes dessa idade”, diz Oliveira. E no meio disso tudo, ainda precisam ser felizes e seguirem seus sonhos.
Imediatismo
“Na prática, o que eu vejo são muitos jovens com essa vontade de dar certo rápido e que, por isso, decidem buscar atalhos”, diz Oliveira.
Assim, o imediatismo acaba tendo um peso maior do que a estratégia. E há quem se dê mal por sair dos trilhos e tentar o caminho mais curto até o sucesso. É o caso do personagem Tales, que embarca na “onda” do marketing de rede, sem prestar atenção nos riscos da escolha.
Falta de percepção do impacto das escolhas
Uma das missões do mentor dos jovens no livro é ajudá-los a tomar a rédeas de suas vidas. “É um convite para que sejam protagonistas”, diz Oliveira.
O autor diz ter percebido que, muitas vezes, os jovens não se dão conta do impacto de suas próprias escolhas. Um exemplo é o de uma das personagens. Judith deixou as aulas de inglês durante o intercâmbio para viajar com o namorado, em clima de aventura. Resultado: voltou ao Brasil sem dominar o inglês, seu objetivo inicial com a viagem. Por isso dizia que o intercâmbio foi “tempo perdido”.
“Nesse caso, eu sempre gosto de citar uma frase: como é que toda vez que me apunhalam pelas costas, minhas digitais estão na faca?”, diz o autor. A frase, aliás, dá nome ao livro do psicólogo e administrador Jerry B. Harvey, editado no Brasil pela Jose Olympio.
- 1. A carreira dos sonhos
1 /19(Rose Lincoln/Harvard)
São Paulo – Nem ser chefe, nem ter uma carreira internacional. O que os jovens realmente querem para a própria trajetória é qualidade de vida. Pelo menos é o que mostra levantamento da
Universum feito a pedido de EXAME.com.
Dos 23 países analisados pela consultoria em 2013, os jovens de 20 deles apontaram o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como o primeiro plano para a própria carreira.
No Brasil, por exemplo, quase 60% dos entrevistados sonham com um
emprego que garanta
qualidade de vida . Mas não só. Eles também querem um trabalho estável e que ofereça um senso de propósito.
Compilamos o ranking de metas e a expectativa do
salário inicial médio dos jovens de cada país.
Atenção: os dados em dólares são referentes a 2013. A conversão para reais levou em conta apenas o
câmbio desta segunda-feira – sem levar em conta outras variáveis do mercado no último ano.
- 2. Áustria
2 /19(Patrick Domingo/AFP/Getty Images)
Apesar da busca por equilíbrio, os jovens da Áustria querem também desafios. O salário médio esperado lá é mais ou menos US$ 3,5 mil (ou o equivalente a cerca de R$ 7,8 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 55,00% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 43,28% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 36,42% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 32,74% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 30,92% |
Ter uma carreira internacional | 30,49% |
Ter independência ou autonomia | 25,43% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 16,19% |
Ser um especialista técnico | 13,77% |
- 3. Brasil
3 /19(Agência USP)
A estabilidade e o propósito na carreira também são alvos dos jovens brasileiros. Por aqui, o salário médio esperado após a faculdade é de cerca de US$ 1,8 mil (ou o equivalente a mais ou menos R$ 3,9 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 58,66% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 43,50% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 36,65% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 35,65% |
Ter uma carreira internacional | 30,72% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 30,26% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 27,06% |
Ser um especialista técnico | 13,78% |
Ter independência ou autonomia | 12,51% |
- 4. Canadá
4 /19(Divulgação)
Em termos de expectativas profissionais, os canadenses compartilham dos mesmos sonhos que os brasileiros. No entanto, são mais ambiciosos quando o assunto é salário. Por lá, a remuneração esperada é de US$ 4,1 mil (ou o equivalente a pouco mais de 9 mil reais)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 64,91% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 53,64% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 39,75% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 31,02% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 22,70% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 21,49% |
Ter uma carreira internacional | 17,49% |
Ter independência ou autonomia | 15,23% |
Ser um especialista técnico | 12,24% |
- 5. China
5 /19(Natalie Behring-Chisholm/Getty Images)
Uma vida equilibrada, um emprego estável e um cargo de liderança: eis o emprego ideal para um jovem chinês. O salário médio que eles esperam ao sair da faculdade é de pouco mais de mil dólares (ou o equivalente a cerca 2,3 mil reais)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 37,80% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 30,81% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 26,48% |
Ter independência ou autonomia | 24,12% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 23,57% |
Ter uma carreira internacional | 21,15% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 19,27% |
Ser um especialista técnico | 17,98% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 17,88% |
- 6. Dinamarca
6 /19(JAY DIRECTO/AFP/Getty Images)
Os jovens dinamarqueses querem, além de qualidade de vida, um trabalho que tenha um propósito e que os desafie. Em termos de salário, a expectativa é por uma remuneração que chegue a 11 mil reais logo de cara (ou o equivalente a US$ 5,4 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 43,96% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 39,56% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 35,75% |
Ter uma carreira internacional | 31,32% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 31,23% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 23,03% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 21,92% |
Ter independência ou autonomia | 14,26% |
Ser um especialista técnico | 10,68% |
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- 7. Finlândia
7 /19(OLIVIER MORIN/AFP/Getty Images)
Os jovens finlandeses também buscam estabilidade e desafio, além de qualidade de vida, em um emprego. Em termos de salário, querem chegar no mercado com uma remuneração média de 3,7 mil dólares (ou o equivalente a cerca de R$ 8,3 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 67,16% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 45,56% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 34,87% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 32,56% |
Ser um especialista técnico | 24,10% |
Ter uma carreira internacional | 21,75% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 19,30% |
Ter independência ou autonomia | 17,24% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 14,69% |
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- 8. Alemanha
8 /19(Divulgação)
Além de qualidade de vida, estabilidade e desafios, os jovens alemães sonham com um salário de US$ 4,4 mil (ou cerca de 9,6 mil reais)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 51,07% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 46,20% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 35,24% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 29,33% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 24,34% |
Ter uma carreira internacional | 22,07% |
Ter independência ou autonomia | 19,61% |
Ser um especialista técnico | 17,80% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 16,55% |
- 9. Hong Kong
9 /19(Jerome Favre/Bloomberg)
Em Hong Kong, o salário médio esperado é cerca de US$ 2,2 mil (ou o equivalentea a R$ 4,9 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 55,57% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 39,46% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 29,90% |
Ter uma carreira internacional | 29,66% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 24,29% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 24,24% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 23,47% |
Ter independência ou autonomia | 15,79% |
Ser um especialista técnico | 14,71% |
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- 10. Índia
10 /19(Getty Images)
Os jovens indianos fugiram à tendência do resto do mundo. Para eles, estabilidade no emprego vale mais do que qualidade de vida. Pouco mais de 30% deles também miram uma carreira internacional. O salário médio esperado é de US$ 976 (algo em torno de 2,1 mil reais).
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 32,50% |
Ter qualidade de vida | 32,45% |
Ter uma carreira internacional | 30,21% |
Ser um especialista técnico | 29,54% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 29,47% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 24,53% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 20,85% |
Ter independência ou autonomia | 19,39% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 17,31% |
- 11. Itália
11 /19(Flickr.com/ bindalfrodo)
Na Itália, a expectativa média de salário é de US$ 2.069 (ou o equivalente a R$ 4,5 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 53,29% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 44,95% |
Ter uma carreira internacional | 37,10% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 32,11% |
Ter independência ou autonomia | 27,38% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 26,97% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 24,16% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 23,21% |
Ser um especialista técnico | 16,24% |
- 12. Japão
12 /19(Bloomberg)
Como poucos jovens ao redor do mundo, 24% dos japoneses entrevistados querem ser especialistas em alguma área. A expectativa de remuneração deles é de US$ 3.208 (ou cerca de R$ 7 mil) logo após a faculdade.
Meta de carreira | Percentual |
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Ter qualidade de vida | 32,43% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 32,15% |
Ser um especialista técnico | 24,07% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 22,75% |
Ter independência ou autonomia | 22,65% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 19,50% |
Ter uma carreira internacional | 17,50% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 13,19% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 12,97% |
- 13. Noruega
13 /19(JOE KLAMAR/AFP/Getty Images)
O salário inicial esperado por um jovem norueguês é de US$ 6,5 mil (ou cerca de R$ 14,4 mil)
Meta de carreira | Percentual |
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Ter qualidade de vida | 49,32% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 45,76% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 39,52% |
Ter uma carreira internacional | 24,15% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 23,43% |
Ter independência ou autonomia | 19,79% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 19,34% |
Ser um especialista técnico | 16,54% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 14,23% |
- 14. Singapura
14 /19(Wikimedia Commons)
A expectativa de salário inicial no Singapura é de US$ 2,7 mil (ou cerca de R$ 6 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 63,95% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 47,76% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 31,98% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 25,12% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 23,58% |
Ter uma carreira internacional | 22,64% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 20,27% |
Ter independência ou autonomia | 14,47% |
Ser um especialista técnico | 13,69% |
- 15. Espanha
15 /19(Cesar Manso/AFP Photo)
Os jovens espanhóis querem segurança no emprego ao mesmo tempo em que sonham com uma carreira empreendedora e inovadora (portanto, recheada de riscos). O salário inicial esperado é de US$ 2.072 (ou cerca de R$ 4,5 mil).
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 64,83% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 42,14% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 40,25% |
Ter uma carreira internacional | 35,31% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 32,68% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 29,81% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 22,63% |
Ser um especialista técnico | 11,89% |
Ter independência ou autonomia | 9,16% |
- 16. Reino Unido
16 /19(Getty Images)
Estabilidade e desafio, além de uma vida equilibrada. Eis a receita de carreira para fazer um jovem inglês feliz. O salário esperado por eles fica na faixa dos US$ 3,6 mil (ou cerca de R$ 8 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 47,89% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 41,73% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 37,96% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 30,28% |
Ter uma carreira internacional | 28,88% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 22,67% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 21,75% |
Ser um especialista técnico | 16,18% |
Ter independência ou autonomia | 13,65% |
- 17. Estados Unidos
17 /19(Jon Chase/Harvard)
Nos Estados Unidos, por fim, o salário médio esperado é de US$ 4,3 mil (ou o equivalente a R$ 9,5 mil)
Meta de carreira | Percentual |
---|
Ter qualidade de vida | 61,72% |
Ter estabilidade ou segurança no emprego | 57,28% |
Dedicar-se a uma causa ou sentir que sirvo a um bem maior | 48,74% |
Ser desafiado intelectualmente ou competitivamente | 33,76% |
Ser líder ou gestor de pessoas | 25,83% |
Ser empreendedor ou criativo/inovador | 23,31% |
Ter uma carreira internacional | 16,51% |
Ter independência ou autonomia | 11,65% |
Ser um especialista técnico | 9,26% |
- 18. Veja onde estrear no mercado de trabalho
18 /19(Getty Images)