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Paulistanos pensam mais em trabalho, diz estudo

Índice é semelhante à média nacional, mas paulistanos se mostram mais ambiciosos. Em contrapartida, um percentual menor está disposto a sacrificar a família pela carreira


	Vista aérea de São Paulo: 70% dos moradores da cidade declaram querer atingir o topo de suas carreiras
 (Jeff Belmonte/Wikimedia Commons)

Vista aérea de São Paulo: 70% dos moradores da cidade declaram querer atingir o topo de suas carreiras (Jeff Belmonte/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 08h58.

São Paulo - Os paulistanos estão entre os que mais pensam em trabalho no país. Dados do Target Group Index mostram que 23% deles declaram só pensar no assunto. O índice do Ibope é próximo à média nacional (22%), mas os paulistanos se mostram mais ambiciosos. Na capital paulista, 70% dos moradores declaram querer atingir o topo de suas carreiras, enquanto o percentual nacional de pessoas que têm esse desejo é de 67%.

Mesmo com a vontade de crescer no trabalho, nem todos estão dispostos a abrir mão de coisas importantes na vida, como o tempo que passam com a família. Entre os entrevistados, o número dos que declaram estar dispostos a sacrificar esse convívio para progredir profissionalmente é de 43%, um ponto abaixo da média nacional, de 44%.

Este dado se reflete em outra estatística: a mfaior frequência dos paulistanos em áreas verdes e parques. Na capital paulista, 30% dos entrevistados disseram frequentar estes locais. Nas demais capitais, a média foi de 23%. Entre os paulistanos, os que mais frequentam os parques são as mulheres (53%). Há também predomínio da classe AB entre os visitantes desses locais (59%), ante a classe C (38%) e DE (3%). O estudo Target Group Index é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste.

Em uma década, classes alta e média aumentaram

Na capital paulista, as classes alta e média aumentaram de 2003 até agora, enquanto a classe baixa encolheu. Os dados são do estudo “São Paulo 459 anos: Evolução em uma década” realizado pelo Data Popular. Em 2003, 27% da população estava enquandrada como classe alta, com renda familiar superior a R$ 3.876,00. Hoje este percentual é de 34%. Na classe média, com renda familar entre R$ 1.110,00 até R$ 3.876,00, a variação foi de 50% para 56%. A classe baixa, por sua vez, encolheu de 23% para 10% no mesmo período.

A renda média mensal per capita do paulistano aumentou de R$ 1.527,85 para R$ 2.303,35. Em relação à escolaridade, houve um aumento nas pessoas com nível superio e médio. Em 2003, apenas 15% da população havia concluído uma faculdade. Este índice subiu para 23%. A grupo com ensino médio completo saltou de 37% para 43%, enquanto no nível fundamental houve redução de 11 pontos percentuais: de 43% para 32%. Em relação ao consumo, em 2003 os paulistanos gastaram R$ 189 bilhões. Dez anos depois, este valor subiu para R$ 274 bilhões.

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