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Não é preciso ter salário alto para se sentir bem-sucedido

Apesar de ganhar menos do que gostaria, a maioria dos trabalhadores norte-americanos não associa o sucesso com altos salários

Dinheiro: 78% dos trabalhadores afirmam que não é preciso ganhar mais de 100 mil por ano se sentir bem-sucedido (Nathan Congleton via Photopin)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 10h40.

São Paulo - De quanto você precisa para se sentir bem-sucedido? Uma conta bancária recheada pode ser bem-vinda, mas a maioria dos profissionais dos EUA não acredita que isso faça tanta diferença.

Uma pesquisa realizada pelo CareerBuilder descobriu que apesar de ganhar menos do que gostaria, a maioria dos trabalhadores norte-americanos não associa o sucesso com altos salários .

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Enquanto 65% dos funcionários afirmam que não ganham a remuneração desejada, mais da metade (55%) dos entrevistados disseram que se sentem satisfeitos ganhando menos de 70 mil dólares por ano, sendo que 78% afirmam que não é preciso ganhar mais de 100 mil para ser bem-sucedido.

Segundo a vice-presidente de Recursos Humanos do CareerBuilder, Rosemary Haefner, a pesquisa vai de acordo com resultados de estudos anteriores, que sugerem o limite de 75 mil dólares ao ano como uma quantia significante para que famílias na maioria das regiões do país possam desfrutar de um estilo de vida ideal e ainda garantir um futuro seguro.

A executiva ainda afirma que em muitos casos o sucesso está relacionado com o setor em que a pessoa trabalha atualmente. Independentemente do resultado, a pesquisa descobriu que os trabalhadores enxergam sucesso na faixa salarial acima das suas.

A pesquisa também analisou que pouco mais da metade (56%) dos trabalhadores nunca havia pedido um aumento salarial. Surpreendentemente, 66% dos que já pediram para ter um salário maior já conseguiram o benefício.

Sobre o estudo

O estudo foi realizado nos Estados Unidos pela Harris Poll, a pedido do CareerBuilder. A pesquisa contou com 3.372 trabalhadores e 2.188 recrutadores e gerentes de recursos humanos de diversas indústrias, tamanhos e níveis salariais, que tiveram de responder a questionários online no período de 13 de maio e 6 de junho de 2014.

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