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Mulheres são 5% de altos cargos em grandes empresas latinas

Estudo apontou que empresas com mulheres em seus conselhos de administração têm Ebitda 47,6% superior

Mulher executiva: salário entre mulheres e homens executivos continua tendo diferenças (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 18h43.

São Paulo - As mulheres ocupam só 5% dos cargos de direção nas grandes empresas latino-americanas, segundo um relatório apresentado nesta segunda-feira em São Paulo pelo multinacional britânica holandesa Unilever, durante o Fórum "Momento Mulheres".

O estudo, elaborado pela empresa de consultoria americana McKinsey, apontou também que as empresas com mulheres em seus conselhos de administração têm um lucro bruto de exploração Ebitda 47,6% superior do que nas que a cúpula é integrada só por homens.

Apesar dessa contribuição, o salário entre mulheres e homens executivos continua tendo diferenças.

No Brasil, as mulheres executivas ganharam em ano passado 27,1% a menos que os homens que ocupam o mesmo cargo, contra 26,3% em 2011, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Na composição executiva das 345 empresas consultadas, somente 8% têm a participação de mulheres.

No fórum, organizado pela jornalista e apresentadora Ana Paula Padrão, se destacaram os programas de participação feminina de empresas como a Unilever, que tem 49% de mulheres em cargos de direção, e a mineradora Vale, que concentra uma grande fatia de trabalhadores homens.

O fórum lembrou que a representatividade feminina no mercado de trabalho brasileiro é de 58,9% e elas têm em média 9,2 anos de estudo - maior que dos homens, mas ainda existem diferenças salariais e "falta de reconhecimento profissional". EFE

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O estudo, elaborado pela empresa de consultoria americana McKinsey, apontou também que as empresas com mulheres em seus conselhos de administração têm um lucro bruto de exploração Ebitda 47,6% superior do que nas que a cúpula é integrada só por homens.

Apesar dessa contribuição, o salário entre mulheres e homens executivos continua tendo diferenças.

No Brasil, as mulheres executivas ganharam em ano passado 27,1% a menos que os homens que ocupam o mesmo cargo, contra 26,3% em 2011, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

Na composição executiva das 345 empresas consultadas, somente 8% têm a participação de mulheres.

No fórum, organizado pela jornalista e apresentadora Ana Paula Padrão, se destacaram os programas de participação feminina de empresas como a Unilever, que tem 49% de mulheres em cargos de direção, e a mineradora Vale, que concentra uma grande fatia de trabalhadores homens.

O fórum lembrou que a representatividade feminina no mercado de trabalho brasileiro é de 58,9% e elas têm em média 9,2 anos de estudo - maior que dos homens, mas ainda existem diferenças salariais e "falta de reconhecimento profissional". EFE

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