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LinkedIn inaugura escritório com 10 vagas no Brasil

A operação abriu cinco vagas nas áreas de vendas, marketing, finanças, e deve ter mais cinco posições no escritório brasileiro dentro dos próximos meses

O Brasil já é o quarto maior mercado mundial da companhia, sendo que o número de usuários passou de 1 milhão em abril de 2010 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 17h58.

São Paulo - Após registrar um forte crescimento de usuários cadastrados no Brasil, o site norte-americano de contatos profissionais LinkedIn anunciou nesta quarta-feira a abertura de um escritório no país, a primeira unidade da empresa na América Latina.

Além da subsidiária, também foi anunciada a nomeação do seu diretor-geral, Osvaldo Barbosa de Oliveira, que saiu da Microsoft -onde atuava como gerente-geral de consumo e segmento online- para liderar a expansão da operação brasileira da rede social.

A operação abriu cinco vagas nas áreas de vendas, marketing, finanças, e deve ter mais cinco tipos de posições de vagas no escritório brasileiro dentro dos próximos meses.

Segundo Oliveira, o Brasil já é o quarto maior mercado mundial da companhia, sendo que o número de usuários passou de 1 milhão em abril de 2010, quando a versão em português do site foi lançada, para 6 milhões atualmente. A rede possui 135 milhões de usuários no mundo todo.

"Mais de 50 por cento dos usuários do LinkedIn não está nos Estados Unidos, eles são internacionais. E essa é a área que mais cresce", afirmou o executivo.


Em vídeo exibido durante o anúncio, o presidente-executivo global do LinkedIn, Jeff Weiner, acrescentou que o Brasil é o mercado com maior crescimento da empresa, daí a necessidade de uma aproximação com o público e os clientes brasileiros.

Oliveira preferiu não divulgar o investimento inicial e as metas de receita e usuários da nova operação. Porém, afirmou que o Brasil deve se tornar o terceiro maior mercado do LinkedIn em breve, se mantidos os atuais níveis de crescimento. O país ainda fica atrás dos EUA, Índia e Grã-Bretanha no ranking.

Mais para frente, a unidade brasileira deve servir de plataforma de exportação do LinkedIn para o restante da América Latina, explicou Oliveira.

Receita

De acordo com Oliveira, a receita da companhia deve vir de três fontes: ferramentas de recrutamento, oferecidas para que as áreas de recursos humanos de empresas localizem profissionais; soluções de marketing, principalmente focadas na venda de anúncios para públicos segmentados; e assinaturas premium, que fornecem pacotes de recursos específicos para indivíduos à procura de emprego.

No último trimestre, o LinkedIn registrou receita global de 139,5 milhões de dólares, dos quais 50 por cento foram provenientes das soluções de recrutamento, afirmou Oliveira.

A empresa já conta com receita obtida com anúncios no Brasil, mas não deu exemplos de parcerias para o fornecimento de soluções de recrutamento.

Para o executivo, no entanto, o interesse corporativo na rede social já é grande: "No Brasil, temos várias empresas que criaram páginas na rede como Itaú Unibanco, BTG Pactual, Petrobras, Anhembi Morumbi e Fast Shop".


Questionado sobre a competição com outras redes sociais maiores e sites de vagas, o executivo afirmou que o LinkedIn compete em um segmento diferente.

"O LinkedIn é a única rede que trabalha somente no segmento profissional. Os usuários afirmam que querem manter perfis (pessoais e profissionais) separados, e nós podemos entregar esse valor", afirmou.

O desempenho do LinkedIn é acompanhado pelo mercado como indicador de performance de outras empresas de Internet. As ações da rede social mais do que dobraram de valor na estreia da companhia na Bolsa de Valores de Nova York neste ano.

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São Paulo - Após registrar um forte crescimento de usuários cadastrados no Brasil, o site norte-americano de contatos profissionais LinkedIn anunciou nesta quarta-feira a abertura de um escritório no país, a primeira unidade da empresa na América Latina.

Além da subsidiária, também foi anunciada a nomeação do seu diretor-geral, Osvaldo Barbosa de Oliveira, que saiu da Microsoft -onde atuava como gerente-geral de consumo e segmento online- para liderar a expansão da operação brasileira da rede social.

A operação abriu cinco vagas nas áreas de vendas, marketing, finanças, e deve ter mais cinco tipos de posições de vagas no escritório brasileiro dentro dos próximos meses.

Segundo Oliveira, o Brasil já é o quarto maior mercado mundial da companhia, sendo que o número de usuários passou de 1 milhão em abril de 2010, quando a versão em português do site foi lançada, para 6 milhões atualmente. A rede possui 135 milhões de usuários no mundo todo.

"Mais de 50 por cento dos usuários do LinkedIn não está nos Estados Unidos, eles são internacionais. E essa é a área que mais cresce", afirmou o executivo.


Em vídeo exibido durante o anúncio, o presidente-executivo global do LinkedIn, Jeff Weiner, acrescentou que o Brasil é o mercado com maior crescimento da empresa, daí a necessidade de uma aproximação com o público e os clientes brasileiros.

Oliveira preferiu não divulgar o investimento inicial e as metas de receita e usuários da nova operação. Porém, afirmou que o Brasil deve se tornar o terceiro maior mercado do LinkedIn em breve, se mantidos os atuais níveis de crescimento. O país ainda fica atrás dos EUA, Índia e Grã-Bretanha no ranking.

Mais para frente, a unidade brasileira deve servir de plataforma de exportação do LinkedIn para o restante da América Latina, explicou Oliveira.

Receita

De acordo com Oliveira, a receita da companhia deve vir de três fontes: ferramentas de recrutamento, oferecidas para que as áreas de recursos humanos de empresas localizem profissionais; soluções de marketing, principalmente focadas na venda de anúncios para públicos segmentados; e assinaturas premium, que fornecem pacotes de recursos específicos para indivíduos à procura de emprego.

No último trimestre, o LinkedIn registrou receita global de 139,5 milhões de dólares, dos quais 50 por cento foram provenientes das soluções de recrutamento, afirmou Oliveira.

A empresa já conta com receita obtida com anúncios no Brasil, mas não deu exemplos de parcerias para o fornecimento de soluções de recrutamento.

Para o executivo, no entanto, o interesse corporativo na rede social já é grande: "No Brasil, temos várias empresas que criaram páginas na rede como Itaú Unibanco, BTG Pactual, Petrobras, Anhembi Morumbi e Fast Shop".


Questionado sobre a competição com outras redes sociais maiores e sites de vagas, o executivo afirmou que o LinkedIn compete em um segmento diferente.

"O LinkedIn é a única rede que trabalha somente no segmento profissional. Os usuários afirmam que querem manter perfis (pessoais e profissionais) separados, e nós podemos entregar esse valor", afirmou.

O desempenho do LinkedIn é acompanhado pelo mercado como indicador de performance de outras empresas de Internet. As ações da rede social mais do que dobraram de valor na estreia da companhia na Bolsa de Valores de Nova York neste ano.

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