Memórias póstumas: quem fica com suas senhas? (junce/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2018 às 15h00.
Última atualização em 22 de junho de 2018 às 15h00.
"Embalsamador" da vida online e de dados digitais. Esta pode ser uma das profissões do futuro, ao menos de acordo com a revista publicada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a "Technology Review".
O artigo revela que a "profissão" já existe e foi "inventada" por Anette Admaska, quando sua mãe morreu e ela não tinha acesso às suas redes sociais, contas de banco e outros serviços que solicitam uma senha.
Com isso, Adamska teve a ideia de criar o "Back Up Your Life", que tem como objetivo "preparar" as pessoas digitalmente para o dia de sua morte.
Ao conversar com os clientes, ela consegue identificar o que eles querem que seja compartilhado ou armazenado com outras pessoas, mas também como fazer com que os familiares e amigos tenham acesso às suas contas pessoais.
"Não há nada que possa reduzir o luto, porém algumas situações podem piorá-lo", explicou. "Você gostaria que seu ente querido recebesse uma mensagem de aniversário depois de sua morte?", questionou.
Apesar de o projeto ser direcionado a pessoas em idade avançada, os que mais o procuram têm entre 30 e 40 anos.