As 7 tendências de maior impacto no futuro da sua carreira
Pesquisa traz os fatores que influenciarão a carreira do brasileiro daqui para frente; saiba como cada um deles pode ser uma boa (ou má) notícia para você
Claudia Gasparini
Publicado em 21 de agosto de 2014 às 07h24.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h49.
A entrada da geração Y no mercado de trabalho e a influência das novas tecnologias são os dois fatores com maior peso para o futuro profissional do brasileiro. A conclusão é de um levantamento feito pela consultoria Robert Half, que ouviu 100 diretores de RH de empresas de diversos tamanhos e segmentos, atuantes em várias regiões do Brasil, sobretudo no Sudeste. Segundo Mário Custódio, gerente de divisão da Robert Half, as intensas mudanças vividas pelo mundo não deixam outro caminho senão a flexibilidade. "Ou você se adapta, ou.. se adapta", afirma o executivo. Dependendo do ponto de vista, as tendências apresentadas no estudo podem ser consideradas boas ou más notícias. É o que você verá a seguir:
Porcentagem dos que citaram este fator: 43% A boa notícia: O jovem traz frescor e originalidade para enfrentar os problemas do trabalho. "Além disso, a diversidade de pontos de vista contribui para a criatividade e para a inovação", diz Custódio. A má notícia: Por outro lado, o perfil ansioso e insubordinado dos mais novos pode trazer desgaste. "Os jovens esperam que tudo acompanhe o seu ritmo, o que nem sempre acontece".
Porcentagem dos que citaram este fator: 41% A boa notícia: A evolução técnica contribui para otimizar a performance de profissionais de qualquer área. "O acesso rápido à informação pode automatizar o trabalho e aumentar a produtividade", diz Custódio. A má notícia: O problema é que o excesso de estímulos pode tirar o foco do trabalho, segundo o executivo. "Além disso, ficamos ansiosos por respostas rápidas, apesar de termos preguiça de fazer pesquisas mais trabalhosas", completa.
Porcentagem dos que citaram este fator: 36% A boa notícia: Uma das principais mudanças no perfil da mão de obra é o aumento da "inquietação" e da rotatividade. "O lado positivo é que as empresas se preocupam mais em treinar e desenvolver profissionais, tentando retê-los", explica Custódio. A má notícia: O problema ocorre se, apesar da tendência, a empresa não investir em desenvolvimento e retenção. "Você vai pular de emprego em emprego e não vai concluir nenhum ciclo de aprendizado", afirma.
Porcentagem dos que citaram este fator: 30% A boa notícia: Graças à tecnologia, poderemos usar um número cada vez maior de dados para nossas atividades profissionais. "Com mais informações, é possível fazer análises mais consistentes e embasadas", diz Custódio. A má notícia: Em meio ao oceano de dados, pode ser difícil distinguir o que é relevante. "O excesso de informação pode fazer o profissional perder tempo com o que não importa", afirma.
Porcentagem dos que citaram este fator: 27% A boa notícia: O intenso intercâmbio entre nacionalidades é positivo para qualquer profissional. "Ficou mais fácil ter contato com as experiências de fora e aprender com elas", diz o executivo. A má notícia: Por outro lado, a internacionalização traz o desafio dos choques culturais. "Se você trabalha numa empresa estrangeira, pode ter problemas para se adaptar ou mesmo explicar a realidade local para o outro", afirma Custódio.
Porcentagem dos que citaram este fator: 24% A boa notícia: A maior preocupação das empresas com o meio ambiente ajuda a motivar e a conectar o profissional com o trabalho. "Ajuda muito saber que a sua empresa tem um propósito e se importa com seu impacto sobre o mundo", diz Custódio. A "má" notícia: O aumento da consciência ambiental pode ser um sinal de alerta para quem ainda não atualizou a mentalidade nem o discurso sobre o tema. "Um profissional orientado para resultados a qualquer custo pode ter problemas no futuro", afirma.
Porcentagem dos que citaram este fator: 18% A boa notícia: Além da maior preocupação com a responsabilidade social, as empresas tendem a ser cada vez mais inclusivas. A diminuição dos favoritismos é benéfica para todos", diz o executivo. A "má" notícia: O ponto de atenção aqui, como no caso anterior, também é para quem não acompanha a evolução de diversas questões sociais. "O profissional que não revê sua forma de pensar será cada vez mais visto como ultrapassado", afirma Custódio.
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