6 livros para chacoalhar sua carreira (e visão de mundo) em 2012
Recrutadores dão sugestões de livros da literatura mundial que podem fazer de você um profissional e uma pessoa melhor nos dias que se seguem
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 05h36.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h28.
São Paulo -- Nem só de diplomas e resultados se faz uma boa carreira. Mas muito também pelo que se abstrai de situações que pouco tem relação com aquilo que você faz das 9 às 6. E o cinema e a literatura têm um papel importante nisso. Agora, entra ano, sai ano, e todos planejam duplicar o número de livros lidos nos meses anteriores. Nos dias que se seguem, evidentemente, a promessa não sai do papel. Para que você consiga driblar essa tendência, pedimos sugestões de livros para alguns recrutadores. O objetivo de cada um deles? Chacoalhar sua carreira em 2012:
“É uma história realmente impressionante e é um livro fino de leitura fácil. A personagem principal soube pensar fora da caixa em vários aspectos em uma época que o champagne não tinha rótulo e nem marca”, explica Fernando Andraus, diretor da Executive Search. A obra tem como pano de fundo a história de uma viúva que herdou a vinícola do sogro e transformou em um grande negócio. Além do sucesso como empreendedora, ela revolucionou a própria indústria de champagne ao adicionar componentes de marketing que são usados até hoje. A Viúva de Clicquot
Tilar J. Mazzeo
Rocco
2009
Tilar J. Mazzeo
Rocco
2009
Em o “O Homem Duplicado”, o romance trata da perda de identidade numa sociedade que cultiva a individualidade. Na obra de José Saramago, o professor de história Tertuliano Máximo Afonso descobre que é um homem duplicado. “É interessante quando pensamos no mundo corporativo, muitos executivos agem como o nome da empresa fosse o próprio sobrenome, sendo que quando há qualquer tipo de ruptura na associação desta identidade há desdobramentos imprevisíveis”, explica Cuellar. O Homem Duplicado
José Saramago
Companhia das Letras
2002
José Saramago
Companhia das Letras
2002
“É um romance que contextualiza de maneira diferente a História do Século XX. Assim como nos negócios, é preciso encontrar uma maneira diferente de enxergar o todo, buscando sempre novas formas de perceber a mesma realidade”, descreve Bernardo Entschev, presidente da De Bernt Entschev Human Capital. Entschev afirma que o livro narra a saga de famílias de origens diferentes e mostra fatos de diversos pontos. Para ele, a obra faz com que você se coloque mais no lugar do outro e perceber que apesar de problemas na empresa como orçamento e maquinário limitado podem ser superados se compreender bem a situação. Queda de Gigantes – Primeiro Livro da Trilogia do Século
Ken Follett
Sextante
2010
Ken Follett
Sextante
2010
O autor é um dos maiores estudiosos e intérpretes da mitologia universal e constata após anos de estudo que todos os mitos tem um elemento em comum: a jornada do herói. “Acredito que este livro seja inspirador para refletir sobre a nossa carreira, pois estamos sempre também empreendendo uma nova jornada. Constantemente somos chamados a sair da zona de conforto (por bem ou por mal)”, explica João Xavier, diretor Geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos. Xavier afirma que após a leitura do livro ficou mais atento para atender os chamados, pois não se deve negar um "chamado" como uma demissão ou a morte de um familiar é preciso enfrentar o desconhecido. Nem que seja preciso pedir ajuda para alguém ou uma ferramenta. O herói de mil faces
Joseph Campbell
Pensamento
1995
Joseph Campbell
Pensamento
1995
Produzida em persa no século 17, a obra foi traduzida para o português em 2001. A coletânea de contos orientais é pouca conhecida do grande público, mas segundo a especialista da Dasein, os textos oferecem ensinos valiosos para a carreira
Em uma das passagens do livro, por exemplo, um dos personagens diz: “Quem é fraco não experimenta a alegria nem o prazer de haver sofrido. Quem teme a dor de cabeça priva-se da doçura do bom vinho”.
Segundo Thelma, esse questionamento se repete ao longo de todo o livro e aponta para um aspecto importante da carreira: “Todos que querem uma boa trajetória profissional precisam correr riscos”, diz.
Os mil e um dias - contos orientais
Editora Labortexto
2001
Em uma das passagens do livro, por exemplo, um dos personagens diz: “Quem é fraco não experimenta a alegria nem o prazer de haver sofrido. Quem teme a dor de cabeça priva-se da doçura do bom vinho”.
Segundo Thelma, esse questionamento se repete ao longo de todo o livro e aponta para um aspecto importante da carreira: “Todos que querem uma boa trajetória profissional precisam correr riscos”, diz.
Os mil e um dias - contos orientais
Editora Labortexto
2001
“Aborda temas sobre gentileza, bom humor e descomplicação da vida”, diz Thelma, da Dasein. “As empresas estão selecionando pessoas que tratam a vida com leveza. Elas são mais produtivas e se relacionam melhor”.
No livro, a jornalista Leila Ferreira reúne uma série de histórias que conheceu ao redor do mundo para mostrar que é possível, sim, levar a vida sem um peso nas costas.
A arte de ser leve
Leila Ferreira
Globo Livros
No livro, a jornalista Leila Ferreira reúne uma série de histórias que conheceu ao redor do mundo para mostrar que é possível, sim, levar a vida sem um peso nas costas.
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Leila Ferreira
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