5 dicas para "limpar a barra" após o vexame na festa da firma
Final de ano é época de festa de confraternização nas empresas para comemorar os resultados alcançados. Muitos funcionários esquecem que estão sendo observados pelos...
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 15h02.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h58.
Final de ano é época de festa de confraternização nas empresas para comemorar os resultados alcançados. Muitos funcionários esquecem que estão sendo observados pelos colegas e pelos chefes e cometem gafes que podem até resultar em demissão. Com ajuda da Mariana Almeida, gerente de RH da Mega Sistemas Corporativos, INFO listou algumas dicas de como "limpar a barra" depois de passar vergonha na festa da firma. Veja a seguir.
Não adianta fugir dos comentários dos colegas no dia seguinte se você ficou bêbado, abusou de danças pouco convencionais e de trajes ousados. Ficar bravo ou brigar com os outros funcionários por causa do bullying não é uma boa opção. Se isso acontecer, você cometerá duas gafes: uma porque virou assunto da festa e outra porque não soube administrar a situação depois, diz Mariana. Tentar se justificar também não vai funcionar. Quando cometemos uma gafe, temos que nos responsabilizar por isso. É preciso ter jogo de cintura para lidar com a situação e também para não ficar conhecido como intransigente, diz. Esse é o momento para baixar a cabeça e refletir sobre suas ações.
É preciso pensar de forma estratégica e procurar o chefe para pedir desculpas. Vale tratar a situação com profissionalismo, explicar quais são as atitudes do gestor que estão incomodando e procurar trabalhar em conjunto esse problema a partir daquele momento, afirma. Também é válido se retratar com as pessoas que estavam com você naquele momento. É bom fazer uma autorreflexão, avisar os colegas que exagerou e assumir que aquele não era o local correto, afirma Mariana. Depois, peça desculpas ao chefe. Se não fizer isso, outras pessoas podem fazer no seu lugar e piorar a visão do chefe a seu respeito. É preciso evitar que o gestor pense que além de ter ouvido, outros colegas perceberam a situação e se justificaram para o chefe, mas que o funcionário que realmente falou mal não se desculpou. Mas é importante não se esquecer dos perigos da situação. É claro que o funcionário já corre o risco de ser dispensado por falta de ética. Cabe ao gestor tomar a decisão. A postura do chefe, sendo um pouco mais radical, não está errada. Afinal, é difícil trabalhar com quem não se pode confiar ou que é não é ética, diz.
Entrar na brincadeira dos outros e fazer comentários maldosos não é uma boa opção. É preciso ter maturidade profissional. Segundo Mariana, o ideal é conversar com o colega, explicar como a imagem dele está depois do ocorrido perante as outras pessoas. Essa é uma posição que pode fazer o outro crescer. A conversa de corredor, de redes sociais, isso é uma gafe. Tanto da pessoa que passou o vexame quanto da pessoa que explorou essa situação de maneira antiética, afirma.
É preciso se justificar de qualquer forma porque é uma festa de confraternização, em que a empresa também faz um investimento financeiro, afirma Mariana. Mas o mais importante é dizer a verdade. Deixe claro que houve um imprevisto, que não se sente bem em ambientes de socialização ou está de luto pela perda de algum parente, por exemplo.
Se você foi visto quando trocava cartões ou marcava um almoço com o chefe de outra área, é melhor procurar o gestor e mostrar que deseja mudar de área. Segundo Mariana, é importante esclarecer que pensa em fazer outras atividades dentro da empresa e que, durante o evento, surgiu o assunto com o gestor de outra área. É preciso agir de forma estratégica, mais uma vez, e dizer ao chefe que gosta do que faz, mas que tem potencial para fazer coisas diferentes, diz. Assim, o funcionário também pode conseguir ajuda do próprio chefe para mudar de área. É justo dar esse feedback para que até o próprio chefe consiga ajudar em uma futura oportunidade e se prepare para a perda do profissional para outra área, afirma. Segundo Mariana, também é importante que o chefe e sua equipe tenham um relacionamento aberto para esse tipo de questão. Se acontecer de o funcionário buscar outras áreas de maneira informal, é importante que a empresa também repense o quanto de abertura dá para o funcionário se expressar sobre essas questões no cotidiano, afirma.
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