Inovação: Brasil representa 77% do mercado de startups na América Latina (patpitchaya/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2022 às 15h02.
Última atualização em 21 de julho de 2022 às 17h10.
Com o acelerado avanço da tecnologia e as constantes mudanças pelas quais o mercado de trabalho e educação vêm passando, encontrar - e manter - mão de obra qualificada tornou-se um verdadeiro desafio.
Afinal, da mesma forma que as empresas buscam os melhores talentos para ajudá-las a atingir os seus objetivos nos negócios, os colaboradores também procuram por oportunidades que possibilitem crescimento e melhor remuneração.
E já que o sucesso das companhias está diretamente ligado às pessoas que nela trabalham, o desenvolvimento dos colaboradores é o primeiro passo para mantê-las prósperas e lucrativas. Uma das formas mais efetivas de fazer isso é através do reskilling e do upskilling, dois conceitos essenciais para a requalificação e a capacitação de funcionários.
Confira, a seguir, a definição destes conceitos e descubra como começar a aplicá-los na sua empresa em 3 passos práticos.
O sonho de todo funcionário, principalmente no meio corporativo, é ascender na carreira, conquistando novos cargos e responsabilidades. No entanto, para isso, é necessário que ele adquira novas habilidades, aprimore os conhecimentos na área em que já está inserido e se atualize para atender novas demandas do mercado.
E a esse processo de atualização e aquisição de habilidades damos o nome de upskilling e reskilling.
O conceito de upskilling diz respeito à atualizações necessárias para que o colaborador consiga atender novas demandas do mercado dentro do seu próprio cargo. Como, por exemplo, uma nova tecnologia ou uma nova maneira de trabalhar que o torna mais produtivo, mais qualificado e mais competente.
Quando investe em upskilling, uma empresa se beneficia da redução de custos, já que não precisará contratar novos especialistas para cumprir tarefas ou para treinar sua equipe interna, e também da manutenção do engajamento dos funcionários.
Já o conceito de reskilling está diretamente ligado à busca de novas habilidades para que o colaborador se requalifique ou se recoloque no mercado de trabalho. Dentro das empresas, o reskilling é uma ferramenta poderosa para desenvolver internamente seus colaboradores para assumirem novas funções - gerando uma economia de contratação muito significativa.
Quando se compara o custo de desenvolver habilidades internamente com o custo do processo de contratação, o reskilling se torna ainda mais urgente. Em média, corrigir uma contratação mal sucedida custa entre 3 e 15 vezes o salário do profissional, dependendo do nível de experiência e hierarquia.
Novas formas de aprendizado e desenvolvimento de profissionais ganharam espaço no meio corporativo. No entanto, colocar esse plano em prática exige muito comprometimento e trabalho, principalmente do setor de RH. Não é à toa que muitas empresas passam meses - ou até mesmo anos - tentando preencher aquelas vagas que exigem mais qualificação.
Para que uma empresa não dependa apenas do recrutamento para encontrar talentos e preencher funções, listamos 3 passos simples para começar a treinar e desenvolver suas equipes:
Com um objetivo bem definido para sua empresa, faça o mapeamento das habilidades necessárias para que as equipes caminhem rumo a esse objetivo. E não se limite apenas às tarefas básicas ou as que envolvem tecnologia. Afinal, os temas do futuro, ligados à saúde mental, à organização financeira e a critérios ESG, por exemplo, também fazem parte do pool de habilidades importantes para que o colaborador se desenvolva e cumpra as suas funções da melhor forma possível.
Com o mapeamento feito, é essencial entender quais equipes se beneficiarão de cada nova habilidade. Ao reunir as habilidades em “skill pools” (piscinas de habilidades, em inglês), fica mais simples visualizar o que é preciso ser desenvolvido em cada área.
A partir daí, crie um programa organizado de treinamento e desenvolvimento, definindo: datas, frequência de treinamento, quem deve participar de cada treinamento, como os resultados de cada treinamento serão medidos, quais os objetivos ao final do programa etc.
Aproveite para personalizar ao máximo o programa de treinamento para as equipes, evitando que isso se torne um processo desinteressante e desmotivador.
Que o setor de RH tem um papel essencial para o futuro das empresas, você já sabe. No entanto, ele não precisa - nem deve - organizar, montar um plano e ir atrás de dezenas de especializações sozinho. Pelo contrário, o primeiro passo é buscar ferramentas que ajudem nesse processo.
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