Sprout recebe R$27 milhões para iniciar operação na América Latina
Aplicativo que permite investir nos EUA a partir de uma quantia inicial de USD 1, vai funcionar como rede social para trocar ideias de investimentos
Bússola
Publicado em 20 de setembro de 2021 às 14h12.
Última atualização em 20 de setembro de 2021 às 15h31.
A Sprout, aplicativo brasileiro que permite investir em no mercado de ações dos Estados Unidos e funciona como rede social, recebe aporte de R$ 27 milhões para impulsionar o início da sua operação na América Latina. O investimento foi realizado pela aceleradora Y Combinator e pelas companhias Public.com e Sound Ventures, Liquid2, Geometry Ventures, HOF Capital, Quiet Ventures, First Check Ventures, Investo e The Marathon Lab. A startup também recebeu recursos de Oliver Jung, famoso por apoiar empresas como Uber, Nubank, Brex e WeWork, Ricardo Weder, da retailtech Justo, Brian Requarth, do site Viva Real, Zach Sims, da edtech CodeAcademy, Parker Treacy, da startup de logística Cobli, e Vinicius Correa, Manoela Mitchell e Thiago Torres, fundadores da healthtech Pipo Saúde.
Com a possibilidade de aplicação inicial a partir de uma quantia tão baixa quanto USD 1 e sem taxas de manutenção de conta ou corretagem, a Sprout vai oferecer aos latinoamericanos acesso a mais de quatro mil ações, fundos e ETFs americanos. Outro diferencial é que também vai funcionar como uma rede social por meio da qual os usuários poderão trocar ideias de investimento, se conectar com perfis de interesse e interagir em grupos específicos. Na plataforma, especialistas da Sprout vão, ainda, compartilhar notícias relevantes sobre o mercado financeiro dos Estados Unidos.
Os fundadores da Sprout são os americanos Ruben Guerrero, que acumula mais de 15 anos de experiência em bancos e fintechs como Goldman Sachs, E*Trade Financial e Xerpa, e Tyler Richie, primeiro cientista de dados do Nubank que também trabalhou na fintech TenX, em Cingapura.
A missão é democratizar o investimento
O objetivo dos dois empreendedores ao criar a Sprout foi facilitar o acesso e disseminar conhecimento sobre investimentos em toda a América Latina. A atuação da empresa visa eliminar os dois maiores entraves para investir — o acesso e o desconhecimento.
“Não precisa ser rico para investir. Além de poder começar com pouco, o cliente vai ter à disposição na plataforma conteúdos de educação financeira e poderá trocar experiências com outros usuários de todo o continente”, declara.
Para Guerrero, a interação e a discussão fomentam o conhecimento e até o mercado sai ganhando com isso.
“Ao permitir que os usuários acompanhem o comportamento de cada um e compartilhem ideias sobre onde investir ou não, a consciência sobre o assunto é ampliada. Quanto mais sábio o investidor, mais ele ganha em retorno e o mercado fica mais maduro”, afirma Guerrero.
Ainda em fase inicial de testes, a empresa oferece, por enquanto, seus serviços apenas para clientes convidados e permite um cadastro para uma lista de espera em seu site. Nos próximos meses, pessoas de toda a América Latina poderão abrir uma conta gratuita que permitirá acesso a diferentes opções de planos.
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