A Deutsche Welle fez um apanhado dos passos de reabertura em países da Europa que assistem ao refluxo da covid-19. São procedimentos impulsionados em parte pela melhora nos indicadores, mas também pelas pressões sociais decorrentes do natural cansaço com as medidas restritivas.
Na geopolítica da vacina, sofre quem não escolheu todas
União Europeia enfrenta, em algum grau, o mesmo problema do Brasil: ter escolhido alguns poucos imunizantes
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2021 às 15h30.
A reportagem relaciona aquela melhora, claro, também ao avanço da vacinação.
Interessante notar que a União Europeia está algo adiante do Brasil no ritmo da imunização das suas populações, mas ainda bem distante dos Estados Unidos. Em algum grau, sofre do mesmo problema que aqui: a decisão de escolher apenas algumas poucas vacinas.
E sem ter, ao contrário dos americanos, o poder econômico e político para reservar a parte do leão para si, de aplicar a política do "farinha pouca, meu pirão primeiro".
Engenharia de obra pronta é confortável, mas a esta altura está mais que claro: a melhor política em relação às vacinas teria sido escolher todas. Não à toa, Europa e Brasil sofrem por não ter resistido, lá atrás, às tentações de se deixar arrastar, nesse assunto, por afinidades ideológicas ou alinhamentos geopolíticos.
* Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação
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