Segundo pesquisa, a proporção de vice-presidentes mulheres subiu de 16%. A missão dessas empresas é continuar este movimento (Drazen Zigic/Getty Images)
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Publicado em 12 de março de 2024 às 07h00.
Última atualização em 12 de março de 2024 às 14h10.
A liderança feminina avança – lenta, mas firmemente. É o que mostra o último levantamento Panorama Mulheres na Liderança de 2023, conduzido pelo Talenses Group e Insper. A pesquisa revela que houve um progresso significativo na igualdade de gênero em posições de grande poder, como conselhos de administração, vice-presidências e presidências.
No entanto, a evolução é mais lenta para as diretoras. A proporção de mulheres nesse cargo cresceu de 21%, em 2017, para 26% em 2023.
No mês das mulheres, a pauta de igualdade de gênero fica mais evidente e a meta se torna ainda mais clara: criar ações e estratégias para aumentar os números de pesquisas como esta.
Para oferecer insights, separamos 10 empresas de diferentes setores, suas metas e principais ações.
A Espaçolaser lidera o setor de depilação a laser há quase duas décadas, com 96% de sua equipe composta por mulheres.
Parte essencial da estratégia da empresa é promover seu programa de mentorias, que beneficiou 54 mulheres nos anos de 2020 e 2021, evidenciando o princípio de apoio mútuo e ascensão coletiva
No Inteli, que oferece cursos de ensino superior em tecnologia, cerca de 27% dos alunos são mulheres, um número não muito alto mas que está acima da média do mercado de TI.
As principais lideranças do instituto, como a CEO Maíra Habimorad e a COO Ana Garcia, promovem a presença feminina demonstrando que profissões ligadas à tecnologia não são apenas para homens.
A Alcoa tem como objetivo aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança para 50% até 2030. Atualmente o volume é de 34%.
Iniciativas como o grupo de inclusão Rede de Mulheres e o programa de aceleração de carreira Advance visam aumentar a equidade de gênero e o número de mulheres em posições estratégicas.
47% dos colaboradores da Alelo são mulheres. Elas ocupam 45% das cadeiras da liderança e 50% da alta liderança.
O programa de mentoria Livre para Crescer - Mulheres, é uma das principais ações da empresa. Ele visa a desenvolver habilidades essenciais de gestão.
O Gran, como integrante do Pacto Global da ONU, busca aumentar a presença feminina na liderança, com 36% da alta liderança composta por mulheres.
A Coca-Cola FEMSA Brasil estabeleceu a meta de ter pelo menos 40% do seu quadro de liderança composto por mulheres até 2030.
O programa Elas na Liderança visa promover a ascensão de mulheres em posições de média liderança para cargos mais seniores, enquanto o Elas Business fomenta networking e insights de negócio entre lideranças femininas.
Na EY, a meta é ter 30% de mulheres em posições de alta liderança até 2025. Iniciativas como o programa interno Women In Tech e o Winning Women Brazil visam incentivar a presença feminina em posições de destaque no mercado de tecnologia e empreendedorismo.
Na Ultracargo, a meta é ter 30% de mulheres na área operacional até 2030. A empresa promove programas de formação voltados para mulheres e exemplos de liderança feminina como Aline Fonseca, gerente executiva de terminais.
A Ultracargo oferece cursos de formação operacional com vagas afirmativas para contribuir com a formação de mão de obra feminina no setor.
A Gerdau busca ser inclusiva, com a meta de 30% de mulheres em posições de liderança até 2025. Atualmente, elas ocupam 27% dessas posições.
A empresa também estabelece metas de desempenho ligadas ao ESG, incluindo a presença feminina na liderança.
No GPA, as mulheres compõem 55% do quadro de funcionários. A varejista superou sua meta de 40% de mulheres em cargos de liderança e pretende alcançar 50% até o próximo ano.
O programa de desenvolvimento para lideranças femininas capacitou mais de 1.800 mulheres, com 37% promovidas a cargos de liderança.
A empresa prioriza a contratação de mulheres para novas lojas, assegurando a igualdade de oportunidades através de políticas internas de seleção.
O programa de mentoria para mulheres da CCEE, lançado em 2022, já orientou 32 colaboradoras, enquanto o comitê de diversidade visa equilibrar o número de líderes mulheres e o percentual de mulheres no quadro da empresa até 2025.
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