Organização sugere que países doem vacinas para países mais pobres (Governo de São Paulo/Flickr)
Bússola
Publicado em 25 de agosto de 2021 às 19h38.
Última atualização em 25 de agosto de 2021 às 19h44.
Por Alon Feuerwerker*
A polêmica do momento em torno das vacinas contra a covid-19 é sobre aplicar ou não a terceira dose, ou dose de reforço, diante do repique de casos e mortes provocado, segundo se acredita, pelas novas variantes.
O Brasil decidiu fazer (leia). Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz não haver comprovação científica para a medida (leia) e, além do mais, defende que os estoques de vacinas excedentes deveriam ser direcionados para países pobres, cuja imunização anda bem atrasada.
Enquanto cada país escolhe o seu caminho, é relevante notar que o “soft power” da OMS vai se enfraquecendo, conforme as necessidades da vida vão se impondo. Mesmo que sejam as necessidades da vida política.
Pois até países que saíram na frente e aplicaram maciçamente vacinas ocidentais propaladas como mais eficazes, por exemplo, Estados Unidos e Israel, enfrentam realidades crescentemente complicadas.
Situações em que governos são pressionados a tomar medidas mesmo sem saber direito se elas vão funcionar.
*Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação
**Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a EXAME. O texto não reflete necessariamente a opinião da EXAME.
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