Zika não é uma ameaça à Olimpíada do Rio, diz médico alemão
Na terça-feira o Quênia causou alvoroço quando o presidente de seu Comitê Olímpico Nacional, Kipchoge Keino, afirmou que sua delegação pode boicotar os Jogos
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 13h20.
Belim - A epidemia de zika vírus no Brasil precisa ser monitorada, mas não é uma ameaça à Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, disse o principal médico da delegação olímpica alemã nesta quarta-feira.
Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou à Reuters, entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos.
"Tirando o fato de que os atletas decidem por si mesmos, e com toda a liberdade, se irão ou não competir, deve-se agora acompanhar os desdobramentos (do vírus) com muita atenção", afirmou.
O vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, disseminado no Brasil e que vem sendo ligado a casos de microcefalia –uma má-formação cerebral–, está causando alerta mundial desde que se alastrou para além das Américas e desperta preocupações entre autoridades esportivas de todo o globo no momento em que as delegações se preparam para a Rio 2016, entre os dias 5 e 21 de agosto.
Na terça-feira o Quênia causou alvoroço quando o presidente de seu Comitê Olímpico Nacional, Kipchoge Keino, afirmou que sua delegação pode boicotar os Jogos por causa do zika, mas mais tarde autoridades disseram ser prematuro determinar o impacto do vírus.
No início desta quarta-feira, Toni Minichiello, treinador da atual campeã do heptatlo, a britânica Jessica Ennis-Hill, afirmou que a Grã-Bretanha deveria retirar seu campo de treinamento para a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 do Brasil e que não irá incentivar sua atleta a defender o título.
Não há vacina nem tratamento para o zika, por isso o combate ao surto se resume à erradicação das populações e dos focos de proliferação dos mosquitos e à prevenção de infecções.
Belim - A epidemia de zika vírus no Brasil precisa ser monitorada, mas não é uma ameaça à Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, disse o principal médico da delegação olímpica alemã nesta quarta-feira.
Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou à Reuters, entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos.
"Tirando o fato de que os atletas decidem por si mesmos, e com toda a liberdade, se irão ou não competir, deve-se agora acompanhar os desdobramentos (do vírus) com muita atenção", afirmou.
O vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, disseminado no Brasil e que vem sendo ligado a casos de microcefalia –uma má-formação cerebral–, está causando alerta mundial desde que se alastrou para além das Américas e desperta preocupações entre autoridades esportivas de todo o globo no momento em que as delegações se preparam para a Rio 2016, entre os dias 5 e 21 de agosto.
Na terça-feira o Quênia causou alvoroço quando o presidente de seu Comitê Olímpico Nacional, Kipchoge Keino, afirmou que sua delegação pode boicotar os Jogos por causa do zika, mas mais tarde autoridades disseram ser prematuro determinar o impacto do vírus.
No início desta quarta-feira, Toni Minichiello, treinador da atual campeã do heptatlo, a britânica Jessica Ennis-Hill, afirmou que a Grã-Bretanha deveria retirar seu campo de treinamento para a Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 do Brasil e que não irá incentivar sua atleta a defender o título.
Não há vacina nem tratamento para o zika, por isso o combate ao surto se resume à erradicação das populações e dos focos de proliferação dos mosquitos e à prevenção de infecções.