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Virada Cultural reúne 4 milhões de pessoas em SP

Segundo autoridades, houve menos ocorrências policiais do que em 2010. Uma pessoa caiu do Viaduto Santa Ifigênia. Outra foi ferida em briga de punks e skinheads

Os 3.300 funcionários da limpeza coletaram 140 toneladas de lixo, que ficou exposto no amanhecer (Wikimedia Commons)

Os 3.300 funcionários da limpeza coletaram 140 toneladas de lixo, que ficou exposto no amanhecer (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 09h02.

São Paulo - Mais de quatro milhões de pessoas de diferentes tribos, gerações e classes sociais se misturaram neste fim de semana no centro de São Paulo na 7.ª Virada Cultural. O número é da prefeitura. Em noite de lua cheia e dia de sol, o evento apresentou 24 horas de atrações variadas, desde as 18 horas de sábado. O sambista Paulinho da Viola encerrou a maratona de shows às 18 horas de ontem, na República.

Houve problemas localizados na madrugada. Uma pessoa caiu do Viaduto Santa Ifigênia às 3 horas. A Polícia Militar trabalha com hipótese de suicídio. Outra pessoa foi ferida a faca em briga de punks e skinheads às 2 horas na Praça Julio Prestes - o encontro vinha sendo marcado pela internet desde a semana passada.

Mas, segundo o coronel Neroval Bucheroni, subprefeito da Sé, houve menos ocorrências policiais do que no evento do ano passado. A fiscalização contou com mais de 1.200 homens, somados aos 2.800 da Polícia Militar. "Atuamos principalmente para evitar a venda de bebidas por ambulantes. Com menos gente bêbada, houve menos confusão", disse Bucheroni.

Apesar do esforço na repressão ao álcool, na madrugada eram vendidas garrafas de vinho químico por R$ 5. Segundo o Instituto Adolpho Lutz, que analisou a bebida, foi detectado 96% de teor alcoólico no produto. Ontem, foram apreendidas 28 toneladas de mercadorias de camelôs - 80% eram vinho barato.

O lixo amontoado nas ruas se tornou mais evidente ao amanhecer. Até meio dia, os 3.300 funcionários da limpeza haviam coletado 140 toneladas de lixo - 10 toneladas eram de recicláveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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