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Valcke muda tom e promete que Brasil fará grande Copa

Dessa vez, o secretário-geral da Fifa declarou que problemas de segurança são recorrentes no mundo inteiro

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke: o dirigente francês destacou que a demanda por ingressos foi a maior da história e ressaltou o interesse do mundo pelo torneio (Vincenzo Pinto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 11h55.

Zurique - A um mês do início da Copa do Mundo , o secretário-geral da Fifa , Jérôme Valcke, afirmou que os torcedores podem esperar um "grande torneio".

Em entrevista ao site da entidade, o dirigente ressaltou nesta segunda-feira a grande quantidade de ingressos vendidos, admitiu que ainda é preciso terminar o entorno dos estádios para a disputa da competição e deu alertas sobre a segurança no País, mas em um tom bem mais ameno do que o adotado na última sexta-feira, quando alertou os torcedores ao dizer que "não apareçam (no Brasil) achando que é a Alemanha".

Dessa vez, o secretário-geral da Fifa declarou que problemas de segurança são recorrentes no mundo inteiro. Ainda assim, deixou um alerta.

"A segurança é um problema em todas as partes do mundo. Também depende da maneira como você se comporta. Curta o Brasil do jeito que o Brasil é. Se, em alguma cidade, disserem que você não deve andar por certos lugares, é o que você deveria fazer. Existem áreas e partes da cidade às quais você não irá. Não é só no Brasil, em todo o mundo é assim", disse.

Com um tom bem diferente do adotado na última semana, Valcke afirmou que a Copa será um "grande torneio" e fez elogios ao Brasil.

"Os torcedores podem esperar um grande torneio. É nisso que estamos trabalhando. E eles podem esperar encontrar o Brasil, um país incrível. Um país que tem música, samba e uma série de coisas que o tornam único no mundo", comentou.

Valcke lembrou que ainda há obras sendo feitas nos estádios e no seu entorno, mesmo com o prazo curto para o começo da Copa do Mundo.

"Ainda temos trabalho a fazer fora do estádio e nas redondezas. É importante trabalhar com as cidades e os Estados, porque são eles os responsáveis por essas áreas", explicou.

O dirigente francês destacou que a demanda por ingressos foi a maior da história, ressaltou o interesse do mundo pelo torneio, além de dar dicas para os estrangeiros que virão ao Brasil, destacando a sua preocupação com a mobilidade dos torcedores pelo País.

"Meu conselho é que os torcedores preparem sua viagem, que evitem tomar decisões de última hora. As seleções estarão por todo o país e existe uma grande diferença entre o Brasil e a África do Sul: o país é grande. Organize sua viagem e se certifique de que você já decidiu aonde irá", afirmou.

Fato: A grave lesão no joelho em 2000 fez com que muita gente acreditasse que era o fim da carreira de Ronaldo Fenômeno no futebol. Ele ficou 15 meses sem jogar. Mas foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, mesmo desacreditado, sendo a grande estrela e o artilheiro da competição. Lição de carreira: “Mesmo tendo sido dado como morto para o futebol, Ronaldo foi paciente, perseverou e continuou trabalhando”, diz Trafane. O grande ponto é não se deixar levar pela opinião dos outros, segundo o especialista. “A Apple, antes da volta do Steve Jobs, também tinha sido dada como morta, mas inovou e reinventou o conceito de computador por meio do design”, diz Trafane.
  • 2. A arrogância do goleiro alemão Oliver Khan

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    Fato: O excesso de confiança do goleiro alemão Oliver Khan e a falhas cometidas na final da Copa, que custaram o título à Alemanha. Eleito melhor jogador do campeonato às vésperas da final, ele entrou em campo confiante (demais). Para alegria dos brasileiros, o goleiro chamado de “muralha” desmoronou e tomou dois gols no jogo. Nas 6 partidas que precederam a final, a bola havia passado por ele apenas uma vez, contra a Irlanda. Lição de carreira: “Ao se considerar imbatível, o profissional corre o risco de relaxar em um nível que faz com que ele perca a vigilância”, diz Trafane. Citando o livro de Jim Collins “Como os Gigantes Caem”, o especialista lembra que a arrogância é um passo em direção à derrocada de profissionais brilhantes e empresas de sucesso.
  • 3. O disciplinado futebol inglês (que não vence)

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  • Fato: O futebol da seleção inglesa é sempre organizado, disciplinado e competitivo, mas só saiu vitorioso, uma vez, na Copa do MUndo de 1966, realizada na própria Inglaterra. Lição de carreira: Em ambientes competitivos, não basta fazer a coisa certa, é preciso um “quê” de talento, de criatividade. “Falta o toque de genialidade, de latinidade à seleção inglesa. É como se ela fosse a seleção da Espanha, só que sem talento”, diz Trafane. Fazer tudo certinho (e só), diz o especialista, não funciona.
  • 4. A cabeçada de Zidane em 2006

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    Fato: Zinedine Zidane, o astro da seleção francesa em 2006, ao escutar uma provocação do jogador italiano Marco Materazzi, deu-lhe uma cabeçada e foi expulso de campo. A França perdeu o jogo e a imagem do fato rodou o mundo. Lição de carreira: Atitudes tomadas por impulso trazem grandes prejuízos, inimigos e manchas para a carreira. “O que fica para a história das copas é a imagem de desequilíbrio emocional do Zidane, embora seja até possível entender a sua atitude naquele momento. Mas ninguém ouviu a provocação feita por Materazzi e todo mundo viu a cabeçada”, diz Trafane.
  • 5. Agora veja quem são os "chuteiras de ouro"

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