Vagas pedidas no Mais Médicos serão ocupadas, diz Padilha
Ministro afirmou que até março as 12 mil vagas requisitadas pelas prefeituras estarão preenchidas.
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2013 às 20h48.
Brasília - O ministro da Saúde , Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, que até março as 12 mil vagas requisitadas pelas prefeituras no Programa Mais Médicos estarão preenchidas. A meta antecipa em um mês o cronograma apresentado semana passada pela presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, Dilma havia dito que profissionais chegariam em abril.
Padilha não deu detalhes sobre como será feito o recrutamento de tantos médicos em um período tão curto de tempo. Um convênio foi firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para a contratação de 4 mil médicos até dezembro. Do total, 2.400 já chegaram ao País. As demais vagas deverão ser preenchidas por editais de chamamento e por novos convênios.
Ele avalia que o programa ganhará maior agilidade nas próximas semanas, quando o Ministério da Saúde passar a conceder a autorização para profissionais formados no exterior. "Está tudo pronto para fazermos o registro", disse. A presidente deverá sancionar o projeto de conversão da Medida Provisória (MP) do Mais Médicos na terça-feira, 22.
O texto atribui ao ministério a responsabilidade para concessão da autorização, até então emitida pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). De acordo com a pasta, 196 profissionais formados no exterior ainda não receberam a autorização dos conselhos. "A situação será regularizada semana que vem", disse. A expectativa é a de que todos os profissionais estrangeiros, mesmo aqueles que já receberam autorização dos conselhos regionais, ganhem o registro feito pela Saúde.
Jaleco
Era para ser um ato comemorativo do Mais Médicos. Vestindo jaleco branco com os dizeres "Dr. Alexandre Padilha" bordados em azul, o ministro da Saúde resolveu nesta sexta-feira aceitar o convite de uma médica de Samambaia, cidade-satélite do Distrito Federal, e visitar, de surpresa, uma moradora da região.
Acompanhado da equipe, passou pelo barro, pelo esgoto que escoava na frente do terreno, e entrou animado na casa da paciente para assistir a consulta da profissional, recrutada no programa lançado em julho pelo governo. Mal o grupo entrou, revoltada com a visita inesperada e com a presença de jornalistas, que aguardavam a consulta do lado de fora da casa, a mulher saiu, sem economizar xingamentos.
"É uma invasão de privacidade", dizia. "O que eles querem aqui?", completava. Menos de dez minutos depois, o ministro saiu da casa e, tentando mostrar naturalidade, buscou a testa da moradora, para dar um beijo. Repetiu o gesto com a amiga da moradora, que levava uma criança no colo. "Não esqueça de vaciná-la", recomendou. Perguntado sobre a visita, o ministro silenciou. Entrou no carro e voltou para Brasília.
Brasília - O ministro da Saúde , Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira, que até março as 12 mil vagas requisitadas pelas prefeituras no Programa Mais Médicos estarão preenchidas. A meta antecipa em um mês o cronograma apresentado semana passada pela presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, Dilma havia dito que profissionais chegariam em abril.
Padilha não deu detalhes sobre como será feito o recrutamento de tantos médicos em um período tão curto de tempo. Um convênio foi firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para a contratação de 4 mil médicos até dezembro. Do total, 2.400 já chegaram ao País. As demais vagas deverão ser preenchidas por editais de chamamento e por novos convênios.
Ele avalia que o programa ganhará maior agilidade nas próximas semanas, quando o Ministério da Saúde passar a conceder a autorização para profissionais formados no exterior. "Está tudo pronto para fazermos o registro", disse. A presidente deverá sancionar o projeto de conversão da Medida Provisória (MP) do Mais Médicos na terça-feira, 22.
O texto atribui ao ministério a responsabilidade para concessão da autorização, até então emitida pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). De acordo com a pasta, 196 profissionais formados no exterior ainda não receberam a autorização dos conselhos. "A situação será regularizada semana que vem", disse. A expectativa é a de que todos os profissionais estrangeiros, mesmo aqueles que já receberam autorização dos conselhos regionais, ganhem o registro feito pela Saúde.
Jaleco
Era para ser um ato comemorativo do Mais Médicos. Vestindo jaleco branco com os dizeres "Dr. Alexandre Padilha" bordados em azul, o ministro da Saúde resolveu nesta sexta-feira aceitar o convite de uma médica de Samambaia, cidade-satélite do Distrito Federal, e visitar, de surpresa, uma moradora da região.
Acompanhado da equipe, passou pelo barro, pelo esgoto que escoava na frente do terreno, e entrou animado na casa da paciente para assistir a consulta da profissional, recrutada no programa lançado em julho pelo governo. Mal o grupo entrou, revoltada com a visita inesperada e com a presença de jornalistas, que aguardavam a consulta do lado de fora da casa, a mulher saiu, sem economizar xingamentos.
"É uma invasão de privacidade", dizia. "O que eles querem aqui?", completava. Menos de dez minutos depois, o ministro saiu da casa e, tentando mostrar naturalidade, buscou a testa da moradora, para dar um beijo. Repetiu o gesto com a amiga da moradora, que levava uma criança no colo. "Não esqueça de vaciná-la", recomendou. Perguntado sobre a visita, o ministro silenciou. Entrou no carro e voltou para Brasília.