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Uma mastectomia é feita a cada 40 minutos pelo SUS

Desde 2008, 63,5 mil brasileiras fizeram cirurgia de remoção dos seios para tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país


	Mais de 50 mil mulheres passaram pela mastectomia radical, semelhante a realizada pela atriz americana Angelina Jolie
 (Divulgação)

Mais de 50 mil mulheres passaram pela mastectomia radical, semelhante a realizada pela atriz americana Angelina Jolie (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 11h12.

São Paulo - Desde 2008, 63,5 mil brasileiras fizeram cirurgia de remoção dos seios para tratamento de <a href="https://exame.com/noticias-sobre/cancer" target="_blank"><strong>câncer</strong></a> pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o País. </p>

Esse número equivale a uma cirurgia realizada a cada 40 minutos nos últimos cinco anos. Os dados, do Departamento de Informática do SUS (Datasus), não consideram ainda os procedimentos feitos por hospitais particulares.

Mais de 50 mil mulheres passaram pela mastectomia radical. A cirurgia é semelhante a realizada pela atriz americana Angelina Jolie, que anunciou a retirada completa das mamas nessa terça-feira, 14.

No entanto, ao contrário do procedimento preventivo da atriz, no Brasil as cirurgias de remoção parcial ou completa dos seios só são realizadas pelo SUS em casos já confirmados de câncer.

Direito à plástica

Os dados revelam ainda que apenas 10% dos procedimentos cirúrgicos pela rede pública de saúde foram acompanhadas de plásticas reconstrutoras.

Após a remoção das mamas para o tratamento de câncer, as brasileiras esperam, em média, de dois a cinco anos por uma cirurgia reconstrutora. Há duas semanas, a presidente sancionou uma lei que busca alterar essa realidade.

A medida, que já está em vigor, obriga o SUS a fazer a plástica reconstrutora no mesmo dia da mastectomia. Nos casos em que não houver condições para a reconstrução imediata, a plástica deve ser feita logo após a permissão médica.

Em 2010, o câncer de mama matou 12.853 pessoas no Brasil. Entre 2005 e 2010, o índice de mortalidade da doença avançou 25%.

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