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Temer nega ter deixado articulação política do governo

Segundo reportagem do Valor Econômico, vice-presidente teria dito que havia chegado o momento de ele deixar a articulação política do governo

Michel Temer: "são infundados os boatos de que deixei a articulação política" (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 14h47.

São Paulo/Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer , negou nesta sexta-feira que tenha deixado a articulação política do governo , conforme publicado reportagem do ValorPro, serviço do jornal Valor Econômico.

"São infundados os boatos de que deixei a articulação política. Continuo. Tenho responsabilidades com meu país e com a presidente Dilma", disse Temer em sua conta na rede social Twitter.

Segundo a reportagem, Temer teria dito em reunião com a presidente Dilma Rousseff, na véspera, que havia chegado o momento de ele deixar a articulação política do governo.

Uma fonte com conhecimento do assunto disse que Temer apenas esclareceu para Dilma que não faz "jogo duplo" com vistas a se colocar como alternativa à presidente e deixou-a à vontade para substituí-lo no cargo.

Ainda segundo a fonte que pediu para não ser identificada, Temer ouviu de Dilma que ela confia em seu trabalho e conta com sua atuação na articulação política.

São Paulo – Mais más notícias para a presidente Dilma Rousseff . Segundo pesquisa CNT/MDA divulgada hoje, 71% dos brasileiros consideram a sua gestão como ruim ou péssima. Este é o pior nível histórico registrado pelo levantamento, que começou a ser feito em 1998. A presidente não teve uma boa avaliação nem mesmo entre eleitores clássicos do PT . Segundo a pesquisa de intenção de votos feita pelo Datafolha nas vésperas do segundo turno das eleições, 63% dos entrevistados que ganhavam até 2 salários mínimos afirmaram que iriam votar na candidata petista. Na pesquisa CNI/MDA, 68,2% das pessoas que têm esta faixa de renda avaliaram o governo Dilma como ruim ou péssimo.  Mais da metade dos entrevistados não acredita que o governo tenha condições de combater a corrupção ou resolver os problemas na economia. Para 61,7% deles, a crise deve durar por mais três anos.  Mas há quem acredite que o cenário seria outro se Aécio Neves (PSDB) tivesse sido eleito. Apenas 36,5%, a situação seria a mesma. Quase 70% dos entrevistados consideram Dilma a principal culpada pela corrupção na Petrobras - ela supera até mesmo o ex-presidente Lula, que é apontado por 65% como o responsável pelo escândalo.  A maior parte das pessoas entrevistadas também apoia a abertura de um processo de impeachment contra a presidente.
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