Temer diz que terá reunião para fazer unidade do PMDB
Sem citar nomes, vice disse que PMDB tem sido "tolerante ao longo do tempo com movimento de divergências", mas que o objetivo é construir um partido mais unido
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2014 às 18h05.
Curitiba - O vice-presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou uma agenda com a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff no Paraná para fazer fortes críticas a um possível racha dentro de seu partido .
Sem citar nomes, ele afirmou que o partido tem sido "tolerante ao longo do tempo com movimento de divergências", mas que o objetivo é construir um partido mais unido.
"Depois das eleições vamos reunir o partido e fazer uma unidade absoluta", disse.
"Vamos definir uma postura mais centralizadora, unificadora, para evitar essas divergências", completou.
Questionado se estava sugerindo a saída de membros da ala dissidente do partido, Temer disse que não se pode "ter um partido político com 30 correntes" e reconheceu que no PMDB hoje "há muitas correntes".
"Se houver várias correntes, quem não estiver de acordo sai do partido e vai para corrente que concorda", afirmou.
Temer disse ainda que os membros que não concordarem com as novas regras que o partido quer implantar após as eleições podem sair da legenda sem nenhuma punição partidária.
"É melhor ter um partido enxugado do que um partido diversificado", disse.
O presidente do PMDB teria se irritado com as declarações do líder da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de que não haveria dificuldade nenhuma do partido se posicionar em apoio a um futuro governo Aécio Neves (PSDB).
Ao longo do primeiro mandato da presidente Dilma, candidata à reeleição, Cunha foi protagonista de vários cabos de guerra com representantes do Palácio do Planalto.
Em alguns momentos, ele chegou a se negar a se reunir com a então ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti, responsável por fazer a interlocução entre o Executivo e o Congresso.
Diante desse histórico, Cunha deixa claro que, em caso de vitória da petista, a atuação da bancada deverá ser discutida.
"Não deixamos de integrar a base do governo, mas optamos pela independência. Tanto que não indicamos nomes para substituir ministros. Essa nossa postura vai ter que ser conversada porque é uma decisão inclusive de quem vota na Dilma", ressaltou.
Temer negou que quase metade da bancada do PMDB esteja apoiando Aécio.
"Não é verdade. Tanto que houve reuniões e não se conseguiu decidir, e nem era o caso, porque a grande maioria nos apoia no dia de hoje", afirmou.
"E, segundo ponto, se houver pessoas que não acompanham o partido, não tem razão de ficar nesse partido. Tem que ir para o partido do candidato que ele esta apoiando", reforçou.
O vice-presidente negou também que pretende ser candidato à Presidência em 2018 e disse que o partido só poderá ter uma candidatura viável com a unidade.
"O PMDB tem que estar unificado para lançar um candidato em 2018", disse.
Curitiba - O vice-presidente Michel Temer (PMDB) aproveitou uma agenda com a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff no Paraná para fazer fortes críticas a um possível racha dentro de seu partido .
Sem citar nomes, ele afirmou que o partido tem sido "tolerante ao longo do tempo com movimento de divergências", mas que o objetivo é construir um partido mais unido.
"Depois das eleições vamos reunir o partido e fazer uma unidade absoluta", disse.
"Vamos definir uma postura mais centralizadora, unificadora, para evitar essas divergências", completou.
Questionado se estava sugerindo a saída de membros da ala dissidente do partido, Temer disse que não se pode "ter um partido político com 30 correntes" e reconheceu que no PMDB hoje "há muitas correntes".
"Se houver várias correntes, quem não estiver de acordo sai do partido e vai para corrente que concorda", afirmou.
Temer disse ainda que os membros que não concordarem com as novas regras que o partido quer implantar após as eleições podem sair da legenda sem nenhuma punição partidária.
"É melhor ter um partido enxugado do que um partido diversificado", disse.
O presidente do PMDB teria se irritado com as declarações do líder da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de que não haveria dificuldade nenhuma do partido se posicionar em apoio a um futuro governo Aécio Neves (PSDB).
Ao longo do primeiro mandato da presidente Dilma, candidata à reeleição, Cunha foi protagonista de vários cabos de guerra com representantes do Palácio do Planalto.
Em alguns momentos, ele chegou a se negar a se reunir com a então ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti, responsável por fazer a interlocução entre o Executivo e o Congresso.
Diante desse histórico, Cunha deixa claro que, em caso de vitória da petista, a atuação da bancada deverá ser discutida.
"Não deixamos de integrar a base do governo, mas optamos pela independência. Tanto que não indicamos nomes para substituir ministros. Essa nossa postura vai ter que ser conversada porque é uma decisão inclusive de quem vota na Dilma", ressaltou.
Temer negou que quase metade da bancada do PMDB esteja apoiando Aécio.
"Não é verdade. Tanto que houve reuniões e não se conseguiu decidir, e nem era o caso, porque a grande maioria nos apoia no dia de hoje", afirmou.
"E, segundo ponto, se houver pessoas que não acompanham o partido, não tem razão de ficar nesse partido. Tem que ir para o partido do candidato que ele esta apoiando", reforçou.
O vice-presidente negou também que pretende ser candidato à Presidência em 2018 e disse que o partido só poderá ter uma candidatura viável com a unidade.
"O PMDB tem que estar unificado para lançar um candidato em 2018", disse.