Temer defende Lava Jato, mas diz que ela não pode parar país
Em meio à grave crise política enfrentada pelo Planalto, o vice-presidente evitou falar sobre seus atritos com a presidente Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 13h06.
Curitiba - O vice-presidente Michel Temer defendeu nesta quinta-feira, 28, em Curitiba, as investigações da Operação Lava Jato . O vice ponderou, no entanto, que a força-tarefa não pode paralisar o Brasil.
"A Operação Lava Jato é uma prova que nossas instituições estão funcionando. É uma questão do Judiciário e temos que esperar a apuração dos eventos. Mas é importante que as investigações não paralisem o País", respondeu Temer ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção levantadas contra setores do governo federal, inclusive contra peemedebistas.
Em campanha para reeleição à presidência do PMDB, o vice iniciou nesta quinta, pela capital paranaense, uma série de visitas que fará aos diretórios estaduais do partido para costurar apoios à sua recondução ao comando da sigla.
Como principal discurso para convencer os peemedebistas de sua recondução, Temer traz a proposta de lançar o máximo de candidaturas próprias nas eleições municipais deste ano para construir um candidato próprio à Presidência da República em 2018.
"As eleições de 2018, passam pela disputa de 2016", disse.
Em meio à grave crise política enfrentada pelo Planalto, o vice-presidente evitou falar sobre seus atritos com a presidente Dilma Rousseff.
"O momento é de buscar a unidade em todo o País. Estamos propondo uma pacificação nacional. Acredito que a presidente Dilma deve buscar o mesmo com a reunião do conselho que está sendo realizada hoje", afirmou.
Para os militantes, Temer usou a emblemática expressão "quem manda no PMDB é o PMDB", para explicar a continuidade da aliança com o governo do PT. "O PMDB sempre foi um partido construído pela base e estamos provando isso neste momento", declarou.
O peemedebista enfrenta uma ameaça de rebelião dentro do partido e várias lideranças afirmam que não vão apoiá-lo para um novo mandato como presidente da sigla na convenção nacional, marcada para março.
No Paraná, no entanto, Temer recebeu o apoio unânime dos peemedebistas. O senador Roberto Requião, presidente da legenda no Estado, diz não ter dúvidas. "O Paraná está fechado com o Temer", afirmou.
Depois de Curitiba, o vice-presidente seguiu para Florianópolis.
Curitiba - O vice-presidente Michel Temer defendeu nesta quinta-feira, 28, em Curitiba, as investigações da Operação Lava Jato . O vice ponderou, no entanto, que a força-tarefa não pode paralisar o Brasil.
"A Operação Lava Jato é uma prova que nossas instituições estão funcionando. É uma questão do Judiciário e temos que esperar a apuração dos eventos. Mas é importante que as investigações não paralisem o País", respondeu Temer ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção levantadas contra setores do governo federal, inclusive contra peemedebistas.
Em campanha para reeleição à presidência do PMDB, o vice iniciou nesta quinta, pela capital paranaense, uma série de visitas que fará aos diretórios estaduais do partido para costurar apoios à sua recondução ao comando da sigla.
Como principal discurso para convencer os peemedebistas de sua recondução, Temer traz a proposta de lançar o máximo de candidaturas próprias nas eleições municipais deste ano para construir um candidato próprio à Presidência da República em 2018.
"As eleições de 2018, passam pela disputa de 2016", disse.
Em meio à grave crise política enfrentada pelo Planalto, o vice-presidente evitou falar sobre seus atritos com a presidente Dilma Rousseff.
"O momento é de buscar a unidade em todo o País. Estamos propondo uma pacificação nacional. Acredito que a presidente Dilma deve buscar o mesmo com a reunião do conselho que está sendo realizada hoje", afirmou.
Para os militantes, Temer usou a emblemática expressão "quem manda no PMDB é o PMDB", para explicar a continuidade da aliança com o governo do PT. "O PMDB sempre foi um partido construído pela base e estamos provando isso neste momento", declarou.
O peemedebista enfrenta uma ameaça de rebelião dentro do partido e várias lideranças afirmam que não vão apoiá-lo para um novo mandato como presidente da sigla na convenção nacional, marcada para março.
No Paraná, no entanto, Temer recebeu o apoio unânime dos peemedebistas. O senador Roberto Requião, presidente da legenda no Estado, diz não ter dúvidas. "O Paraná está fechado com o Temer", afirmou.
Depois de Curitiba, o vice-presidente seguiu para Florianópolis.