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Taxistas protestam em SP contra aplicativos de carona

Os motoristas seguraram faixas e declararam "guerra" aos táxis clandestinos

Táxi: a reivindicação é que aplicativos de carona sejam banidos do país (Wilsom Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 13h51.

São Paulo - Cerca de 3000 taxistas se concentraram na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na região central de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 8, em protesto contra aplicativos de carona.

Os motoristas seguraram faixas e declararam "guerra" aos táxis clandestinos. A manifestação é pacífica.

A estimativa da Associação Brasileira das Associações Civis e Cooperativas de Motoristas de Táxi (Abracomtaxi) é de que 1500 carros estivessem estacionados para seguir em direção à Câmara Municipal, também no centro, onde terão reunião com a Comissão de Trânsito e Transporte.

A reivindicação é que aplicativos de carona sejam banidos do país e taxistas sem licença sejam proibidos de prestar serviço à população.

Segundo o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano, taxistas do interior também foram convocados. "Estamos pedindo para não virem todos os taxistas, para não desguarnecer a cidade."

Americano afirmou que há diversos aplicativos de carona, mas o que mais preocupa é o Uber. "Esse aplicativo foi banido de vários países da Europa", lembrou.

De acordo com o vereador Adilson Amadeu (PTB), há 1200 taxistas clandestinos na capital que utilizam o Uber. Amadeu deve procurar o Ministério Público até a próxima sexta-feira, 10, para pedir uma investigação sobre a origem dos aplicativos de carona.

O vereador apresentou um projeto de lei (PL) no ano passado que proíbe o uso de carros particulares com aplicativos para transporte de passageiros.

Em caso de desrespeito ao PL, ficariam o condutor e as empresas envolvidas sujeitas à apreensão dos veículos e a uma multa de R$ 1700, prevista na Lei 15.676/2012.

Carreata

Segundo o sargento Brandão, que coordena a operação da Polícia Militar no protesto, havia 1000 veículos estacionados na Praça Charles Miller. A PM acompanha o trajeto até a Câmara com quatro viaturas e seis motocicletas.

Os taxistas saíram da Praça Charles Miller por volta de 11h30 e seguem pelas Ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Major Natanael, Avenida Doutor Arnaldo, Rua da Consolação e acessar os Viadutos 9 de Julho e Jacareí, onde está localizada a Câmara.

O trajeto foi acertado com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que acompanha o ato com três carros e que fará bloqueio em quatro cruzamentos.

A companhia tem ajuda da PM para realizar as interdições e pediu para os taxistas não bloquearem a faixa dos trólebus em frente à Câmara.

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São Paulo - Cerca de 3000 taxistas se concentraram na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na região central de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 8, em protesto contra aplicativos de carona.

Os motoristas seguraram faixas e declararam "guerra" aos táxis clandestinos. A manifestação é pacífica.

A estimativa da Associação Brasileira das Associações Civis e Cooperativas de Motoristas de Táxi (Abracomtaxi) é de que 1500 carros estivessem estacionados para seguir em direção à Câmara Municipal, também no centro, onde terão reunião com a Comissão de Trânsito e Transporte.

A reivindicação é que aplicativos de carona sejam banidos do país e taxistas sem licença sejam proibidos de prestar serviço à população.

Segundo o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano, taxistas do interior também foram convocados. "Estamos pedindo para não virem todos os taxistas, para não desguarnecer a cidade."

Americano afirmou que há diversos aplicativos de carona, mas o que mais preocupa é o Uber. "Esse aplicativo foi banido de vários países da Europa", lembrou.

De acordo com o vereador Adilson Amadeu (PTB), há 1200 taxistas clandestinos na capital que utilizam o Uber. Amadeu deve procurar o Ministério Público até a próxima sexta-feira, 10, para pedir uma investigação sobre a origem dos aplicativos de carona.

O vereador apresentou um projeto de lei (PL) no ano passado que proíbe o uso de carros particulares com aplicativos para transporte de passageiros.

Em caso de desrespeito ao PL, ficariam o condutor e as empresas envolvidas sujeitas à apreensão dos veículos e a uma multa de R$ 1700, prevista na Lei 15.676/2012.

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Segundo o sargento Brandão, que coordena a operação da Polícia Militar no protesto, havia 1000 veículos estacionados na Praça Charles Miller. A PM acompanha o trajeto até a Câmara com quatro viaturas e seis motocicletas.

Os taxistas saíram da Praça Charles Miller por volta de 11h30 e seguem pelas Ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Major Natanael, Avenida Doutor Arnaldo, Rua da Consolação e acessar os Viadutos 9 de Julho e Jacareí, onde está localizada a Câmara.

O trajeto foi acertado com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que acompanha o ato com três carros e que fará bloqueio em quatro cruzamentos.

A companhia tem ajuda da PM para realizar as interdições e pediu para os taxistas não bloquearem a faixa dos trólebus em frente à Câmara.

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