STF já se manifestou sobre impeachment, diz Fachin
A manifestação acontece um dia depois de ele negar uma liminar que tentava impedir Cunha de adotar regras prejudiciais ao governo durante sessão do impeachment
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2016 às 16h27.
Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), defendeu nesta terça-feira, 12, que a Corte já se manifestou sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e que, agora, este assunto deve ser resolvido pelo Congresso .
A manifestação do ministro acontece um dia depois de ele negar uma liminar que tentava impedir que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adotasse regras que fossem prejudiciais ao governo durante a votação do impeachment no plenário, que deve acontecer no próximo domingo.
"Em termos gerais, o que Supremo tinha que dizer sobre essa matéria, disse em dezembro. Segundo, o princípio agora, no meu modo de ver, é a autocontenção", disse Fachin.
Na decisão em que negou a liminar, o ministro defendeu que não cabe ao Supremo interferir em decisões internas do Legislativo e que o presidente da Câmara tem liberdade para interpretar o regimento da Casa.
Fachin afirmou, no entanto, que "a porta estará aberta" para futuros questionamentos no Supremo caso haja dúvidas sobre a ordem que Cunha adotar na votação do processo que pode levar ao afastamento de Dilma de cargo.
Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), defendeu nesta terça-feira, 12, que a Corte já se manifestou sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e que, agora, este assunto deve ser resolvido pelo Congresso .
A manifestação do ministro acontece um dia depois de ele negar uma liminar que tentava impedir que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adotasse regras que fossem prejudiciais ao governo durante a votação do impeachment no plenário, que deve acontecer no próximo domingo.
"Em termos gerais, o que Supremo tinha que dizer sobre essa matéria, disse em dezembro. Segundo, o princípio agora, no meu modo de ver, é a autocontenção", disse Fachin.
Na decisão em que negou a liminar, o ministro defendeu que não cabe ao Supremo interferir em decisões internas do Legislativo e que o presidente da Câmara tem liberdade para interpretar o regimento da Casa.
Fachin afirmou, no entanto, que "a porta estará aberta" para futuros questionamentos no Supremo caso haja dúvidas sobre a ordem que Cunha adotar na votação do processo que pode levar ao afastamento de Dilma de cargo.