STF confirma homologação da delação premiada de Delcídio
Preso em novembro do ano passado, o ex-líder do governo no Senado decidiu fazer a delação sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras
Da Redação
Publicado em 15 de março de 2016 às 11h56.
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki homologou nesta terça-feira o acordo de delação premiada firmado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) no âmbito da operação Lava Jato, informou a assessoria de imprensa do STF .
Preso em novembro do ano passado, o ex-líder do governo no Senado decidiu fazer a delação sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, empresas, políticos e partidos, o que levou a presidente Dilma Rousseff a reagir e classificar a decisão como "vingança". Ele foi solto em fevereiro.
Delcídio foi preso acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Ele aparece em um áudio oferecendo dinheiro, influência política junto ao Judiciário e até uma rota de fuga para beneficiar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em troca do silêncio dele nas investigações.
A delação do senador, que está com a filiação ao PT suspensa, foi inicialmente divulgada pela revista IstoÉ. De acordo com a publicação, o parlamentar faz acusações à Dilma, ao ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os três rejeitaram as acusações. A presidente classificou a delação de Delcídio de "vingança" pelo fato de o governo não ter interferido para libertá-lo quando ele foi preso.
Hoje advogado-geral da União, Cardozo disse após a divulgação da notícia da homologação da delação de Delcídio que não vê "porque mudar muita coisa".
"Boa parte do conteúdo da delação de Delcídio já tinha sido revelado", disse. "São acusações muito frágeis sobre a presidente Dilma e o governo. Os fatos não se sustentam."
Texto atualizado às 11h56.
Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki homologou nesta terça-feira o acordo de delação premiada firmado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) no âmbito da operação Lava Jato, informou a assessoria de imprensa do STF .
Preso em novembro do ano passado, o ex-líder do governo no Senado decidiu fazer a delação sobre o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, empresas, políticos e partidos, o que levou a presidente Dilma Rousseff a reagir e classificar a decisão como "vingança". Ele foi solto em fevereiro.
Delcídio foi preso acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Ele aparece em um áudio oferecendo dinheiro, influência política junto ao Judiciário e até uma rota de fuga para beneficiar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em troca do silêncio dele nas investigações.
A delação do senador, que está com a filiação ao PT suspensa, foi inicialmente divulgada pela revista IstoÉ. De acordo com a publicação, o parlamentar faz acusações à Dilma, ao ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os três rejeitaram as acusações. A presidente classificou a delação de Delcídio de "vingança" pelo fato de o governo não ter interferido para libertá-lo quando ele foi preso.
Hoje advogado-geral da União, Cardozo disse após a divulgação da notícia da homologação da delação de Delcídio que não vê "porque mudar muita coisa".
"Boa parte do conteúdo da delação de Delcídio já tinha sido revelado", disse. "São acusações muito frágeis sobre a presidente Dilma e o governo. Os fatos não se sustentam."
Texto atualizado às 11h56.