Brasil

STF condena ex-vice do Rural a 16 anos de prisão

José Roberto Salgado foi condenado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas


	Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa e Cármen Lúcia, durante julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão: as multas aplicadas a Salgado ultrapassariam R$ 1 milhão
 (José Cruz/Agência Brasil)

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa e Cármen Lúcia, durante julgamento da Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão: as multas aplicadas a Salgado ultrapassariam R$ 1 milhão (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 17h44.

Brasilia - O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou José Roberto Salgado, ex-vice-presidente operacional do Banco Rural, a penas que, somadas, chegam a 16 anos e 8 meses de prisão. Ele foi condenado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. As multas aplicadas a Salgado ultrapassariam R$ 1 milhão.

As penas de prisão aplicadas a Salgado foram as mesmas que tinham sido fixadas a Kátia Rabello, ex-presidente e acionista do banco. Nos quatro crimes foram escolhidas as sanções propostas pelo relator, Joaquim Barbosa. Alguns dos ministros, porém, afirmaram que poderão, em uma fase posterior, reunir alguns dos crimes em continuidade delitiva. Com isso, as penas não seriam somadas, adotando-se a punição mais alta e aplicando um agravante.

Salgado foi condenado a 2 anos e 3 meses de prisão por formação de quadrilha, 5 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro, 4 anos por gestão fraudulenta e 4 anos e 7 meses por evasão de divisas.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesMensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

G20 inicia nesta semana de encontros econômicos e sociais no Rio

Presença da Força Nacional é prorrogada por mais 30 dias no RS

BNDES divulga edital de concurso com salário inicial de R$ 20.900; veja detalhes

Pré-candidatos tentam evitar 'palavras-mágicas' para não serem punidos por campanha antecipada

Mais na Exame