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SP tem 7.667 mortes por covid-19; reabertura será "cuidadosa e consciente"

Doria alertou que a "nova quarentena" na cidade de São Paulo irá até o dia 15 de junho e que reabertura será "cuidadosa, consciente e responsável"

SÃO PAULO: a cidade emendará seis dias de feriado. (Amanda Perobelli/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 1 de junho de 2020 às 14h44.

Última atualização em 1 de junho de 2020 às 16h16.

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo , José Henrique Germann, informou que o número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no Estado chegou a 111.296. Segundo Germann, desde o início da pandemia, 7.667 pessoas morreram por causa da doença covid-19.

De acordo com o secretário, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado é de 69,3%, já na Grande São Paulo o índice é de 83,2%.

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), alertou que a quarentena não foi suspensa com o anúncio do Plano São Paulo, que define as regras para a retomada da atividade no Estado.

Segundo ele, há uma "nova quarentena" que irá durar até o dia 15 de junho e que a abertura será "cuidadosa, consciente e responsável".

Doria disse que o Plano apenas permite ao governo estadual fornecer "dados e procedimentos com base na ciência e na medicina para que cada município possa acompanhar a evolução da pandemia" e, assim, gradualmente reabrir a economia local.

Segundo o governador, o Plano SP avalia a retomada para "alguns serviços e comércios". Para que isso ocorra nas regiões e cidades paulistas, é preciso que as prefeituras sigam "rigorosamente" os critérios e as cinco fases, classificadas em cores - vermelho, laranja, amarelo, verde e azul -, para a reabertura estipulada pelo governo do Estado, avisa Doria.

O prefeito Bruno Covas deve receber oficialmente a partir de hoje os protocolos com as sugestões para a reabertura pontual de setores e estabelecimentos.

Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de SP, disse que o plano é "rigorosamente calculado" para não haver uma nova aceleração de casos e que "enquanto não tivermos a cura, precisamos manter os protocolos e o distanciamento".

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