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SP precisa reduzir consumo no curto prazo, diz secretário

Segundo Benedito Braga, também será necessário ampliar a utilização de água de reúso em indústrias e no agronegócio

Segundo Benedito Braga, também será necessário ampliar a utilização de água de reúso em indústrias e no agronegócio (Divulgação/Sabesp)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 11h10.

São Paulo - O secretário de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga, afirmou nesta sexta-feira, 6, no curto prazo, é necessário haver "forte redução" no consumo de água na região metropolitana de São Paulo .

"As obras demandam tempo. Vamos ampliar as campanhas de informação", afirmou, em evento sobre a crise hídrica sediado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).

Braga ainda ressaltou que a previsão de chuvas para a região não é boa. "A ordem é economizar, porque a perspectiva climática não é das melhores", acrescentou.

Segundo ele, também será necessário ampliar a utilização de água de reúso em indústrias e no agronegócio. "Vamos fazer um trabalho muito forte no sentido de impedir que irrigantes não outorgados façam uso de uma água que tem como prioridade de uso o consumo humano", disse. Conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antecipou na semana passada, o governo de São Paulo estuda rever as outorgas de captação de água das indústrias que captam diretamente dos mananciais, visando a estimular a água de reúso.

Braga ainda destacou medidas adotadas pela Sabesp para combater a crise, como a interligação de sistemas, obras emergenciais como os reforços para o Sistema Alto Tietê, o bônus para os clientes que reduzirem o consumo de água e a intensificação do combate às perdas.

Segundo ele, a Sabesp já investiu R$ 6 bilhões nessa iniciativa e reduziu as perdas de 40% para 30%. "Isso está dentro do que o mundo trabalha, não é um número ruim, mas vamos trabalhar no sentido de reduzir ainda mais essa perda", afirmou.

A presença do presidente da Sabesp, Jerson Kelman, era esperada no evento, mas ele não compareceu.

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"As obras demandam tempo. Vamos ampliar as campanhas de informação", afirmou, em evento sobre a crise hídrica sediado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).

Braga ainda ressaltou que a previsão de chuvas para a região não é boa. "A ordem é economizar, porque a perspectiva climática não é das melhores", acrescentou.

Segundo ele, também será necessário ampliar a utilização de água de reúso em indústrias e no agronegócio. "Vamos fazer um trabalho muito forte no sentido de impedir que irrigantes não outorgados façam uso de uma água que tem como prioridade de uso o consumo humano", disse. Conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, antecipou na semana passada, o governo de São Paulo estuda rever as outorgas de captação de água das indústrias que captam diretamente dos mananciais, visando a estimular a água de reúso.

Braga ainda destacou medidas adotadas pela Sabesp para combater a crise, como a interligação de sistemas, obras emergenciais como os reforços para o Sistema Alto Tietê, o bônus para os clientes que reduzirem o consumo de água e a intensificação do combate às perdas.

Segundo ele, a Sabesp já investiu R$ 6 bilhões nessa iniciativa e reduziu as perdas de 40% para 30%. "Isso está dentro do que o mundo trabalha, não é um número ruim, mas vamos trabalhar no sentido de reduzir ainda mais essa perda", afirmou.

A presença do presidente da Sabesp, Jerson Kelman, era esperada no evento, mas ele não compareceu.

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