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Sobe para 13 o número de mortos por febre amarela em São Paulo

Desse total, três ocorreram na região metropolitana. No Hospital das Clínicas, uma mulher infectada pelo vírus permanece internada em estado grave

Febre amarela: de 2016 até agora foram registrados 29 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados em São Paulo (iStock/Thinkstock)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 10h12.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo atualizou hoje (9) para 13 o número de pessoas mortas por contrair febre amarela , no estado desde o ano passado.

Desse total, três ocorreram na região metropolitana. No Hospital das Clínicas, uma mulher infectada pelo vírus permanece internada em estado grave.

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De 2016 até agora foram registrados 29 casos autóctones de febre amarela silvestre confirmados no Estado e os casos que evoluíram para óbito ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lucia, São João da Boa Vista, Itatiba, Mairiporã e Nazaré Paulista. Houve ainda casos de transmissão sem morte nas cidades de Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiti, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Jundiaí e Mairiporã.

Em comunicado a Secretaria destaca que não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. A situação epidemiológica será discutida hoje em Brasília entre os secretários estaduais de Saúde e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que deve anunciar medidas estratégicas de combate à doença, em entrevista coletiva, às 10h.

A nota informa ainda que as estratégias de ampliação da vacinação contra a febre amarela em São Paulo vai seguir critérios epidemiológicos, dando prioridade aos corredores ecológicos com intensificação na vacinação como vem ocorrendo desde 2016 a exemplo das medidas tomadas em 2017 nas zonas norte e sul da capital paulista e nas regiões de Alto Tietê, Osasco e Jundiaí.

Por recomendação da Organização Mundial da Saúde, a imunização ocorre com a aplicação de dose única, porém, não é indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo).

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