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Sob o comando do regime militar, o Brasil enfrenta sua própria crise do petróleo em 1976

Na sombra da dívida externa que se agigantava, a crise mundial do petróleo, que afetou o país intensamente em 1973, cria reflexos dentro do mercado interno

General Ernesto Geisel: pacote de medidas para conter a inflação (Bettmann/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 27 de junho de 2023 às 16h53.

Última atualização em 29 de junho de 2023 às 17h15.

Com a crescente demanda de energia para manter o "Milagre Econômico" dos anos anteriores, o país foi duramente atingido pela crise mundial do petróleo. A inflação atingiu um patamar de 46,29% no acumulado do ano.No comando do país, o regime militar sob a Presidência do general Ernesto Geisel.

Em 9 de abril daquele ano, o ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen,apresentou um conjunto de medidas econômicas conhecidas como o "pacote de abril".As ações tinham como objetivo conter a inflação e reduzir o déficit público. No entanto, tais medidas não foram suficientes para frear o crescimento da dívida externa brasileira.

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O ano também foi marcado por mudanças na política externa, com o início do processo de abertura política, conhecido como "distensão", liderado por Geisel. Essa política representava uma tentativa de aproximar o regime militar da sociedade civil e dos partidos políticos.

Quem se destacou no anuárioMELHORES E MAIORES de 1976?A Conforja, uma empresa metalúrgica de grande renome na indústria. Fundada em 1953 em São Paulo, a Conforja se especializou na produção de peças forjadas, principalmente para o setor automotivo, que ainda corria como um mercado-chave para a década de 1970.

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