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Situação nos presídios é gravíssima, diz ministro da Justiça

Segundo Moraes, o governo federal está mandando delegações para os Estados analisar "a gravidade da situação"

Prisões: de acordo com Moraes, não há nenhuma previsão de transferência de presos dos presídios estaduais para federais (Divulgação/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 21h51.

Brasília - O ministro da Justiça , Alexandre de Moraes, classificou como "gravíssima" a situação nos presídios de Roraima e Rondônia que r esultaram na morte de 18 pessoas .

Segundo Moraes, o governo federal está mandando delegações do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça para os Estados analisar "a gravidade da situação" para que medidas possam ser tomadas.

De acordo com Moraes, não há nenhuma previsão de transferência de presos dos presídios estaduais para federais. "Não houve por enquanto nenhum pedido de transferência.

Estamos analisando as 18 mortes que ocorreram. Dez em um Estado e 8 mortes em outro Estado", comentou o ministro, depois de declarar que não houve também pedido de tropas da Força Nacional para aumentar a segurança nos Estados onde ocorreram as rebeliões.

O ministro da Justiça negou ainda que a Polícia Federal vá participar das investigações sobre a rebelião e mortes porque esta não é uma atribuição da PF.

A primeira rebelião aconteceu na tarde de domingo na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, na zona rural de Boa Vista (RR), onde dez detentos morreram.

A segunda foi na madrugada desta segunda, 17, na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho (RO), onde oito presos morreram asfixiados.

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De acordo com Moraes, não há nenhuma previsão de transferência de presos dos presídios estaduais para federais. "Não houve por enquanto nenhum pedido de transferência.

Estamos analisando as 18 mortes que ocorreram. Dez em um Estado e 8 mortes em outro Estado", comentou o ministro, depois de declarar que não houve também pedido de tropas da Força Nacional para aumentar a segurança nos Estados onde ocorreram as rebeliões.

O ministro da Justiça negou ainda que a Polícia Federal vá participar das investigações sobre a rebelião e mortes porque esta não é uma atribuição da PF.

A primeira rebelião aconteceu na tarde de domingo na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, na zona rural de Boa Vista (RR), onde dez detentos morreram.

A segunda foi na madrugada desta segunda, 17, na Penitenciária Ênio dos Santos Pinheiro, em Porto Velho (RO), onde oito presos morreram asfixiados.

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