Sindicatos fazem vigília por aposentadoria pela regra 85/95
Manifestantes ligados a centrais sindicais protestaram para pressionar Dilma a não vetar mudanças aprovadas pelo Congresso no cálculo do fator previdenciário
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2015 às 22h42.
Manifestantes ligados a sete centrais sindicais protestaram hoje (16), em Brasília, para “pressionar” a presidente Dilma Rousseff a não vetar as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional no cálculo do fator previdenciário.
Eles caminharam pela Esplanada dos Ministérios, na região central da cidade, e fazem vigília em frente ao Palácio do Planalto. Com velas eletrônicas, faixas e bandeiras, eles chegaram ao locar por volta das 19h e prometem ficar até amanhã, quando Dilma deve tomar a decisão de sancionar ou vetar a fórmula 85/95 – soma de anos de contribuição para a Previdência e idade, respectivamente, para mulheres e homens.
Caso a presidente vete a parte do texto incluída na Medida Provisória 664, que trata da nova fórmula para a aposentadoria, em susbsitutição ao atual fator previdenciário, os representantes das centrais garantem que vão articular para que o Congresso derrube a decisão.
“A presidente sabe que é a maior reividicação nossa, e se ela vetar vamos fazer carga nos deputados e senadores para derrubar o veto, que seria para ela e para o Brasil uma grande derrota. O Congresso Nacional já se posicionou favorável ao 85/95, os trabalhadores também. Nós sabemos que há condições efetivas de não trazer nenhum malefício à Previdência”, disse o presidente da Central Únicas dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que as centrais pedem a sanção do texto sem vetos, e um posterior ajuste do cálculo de aposentadoria. “Estamos propondo negociar, a partir da sanção, uma mediada de revisão para a gente não deixar a Previdência no prejuízo. Não vamos ser irresponsáveis e quebrar a Previdência. Com certeza vamos ter proposta”, afirmou.
Hoje, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para 14 de julho a sessão do Congresso para apreciar o veto, caso a presidente assim decida. Com isso, a votação ocorreria antes do recesso parlamentar. Mas, segundo ele, é preciso ainda um acordo com a Câmara.
A fórmula 85/95 prevê que os trabalhadores poderão se aposentar recebendo vencimentos integrais – respeitado o teto de R$ 4.603,75 da Previdência Social – quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens. Hoje, o fator previdenciário incide sobre os benefícios das mulheres que se aposentam antes dos 60 anos e dos homens que se aposentam antes dos 65 anos.
Também participaram do protesto as centrais União Geral dos Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.
Manifestantes ligados a sete centrais sindicais protestaram hoje (16), em Brasília, para “pressionar” a presidente Dilma Rousseff a não vetar as mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional no cálculo do fator previdenciário.
Eles caminharam pela Esplanada dos Ministérios, na região central da cidade, e fazem vigília em frente ao Palácio do Planalto. Com velas eletrônicas, faixas e bandeiras, eles chegaram ao locar por volta das 19h e prometem ficar até amanhã, quando Dilma deve tomar a decisão de sancionar ou vetar a fórmula 85/95 – soma de anos de contribuição para a Previdência e idade, respectivamente, para mulheres e homens.
Caso a presidente vete a parte do texto incluída na Medida Provisória 664, que trata da nova fórmula para a aposentadoria, em susbsitutição ao atual fator previdenciário, os representantes das centrais garantem que vão articular para que o Congresso derrube a decisão.
“A presidente sabe que é a maior reividicação nossa, e se ela vetar vamos fazer carga nos deputados e senadores para derrubar o veto, que seria para ela e para o Brasil uma grande derrota. O Congresso Nacional já se posicionou favorável ao 85/95, os trabalhadores também. Nós sabemos que há condições efetivas de não trazer nenhum malefício à Previdência”, disse o presidente da Central Únicas dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que as centrais pedem a sanção do texto sem vetos, e um posterior ajuste do cálculo de aposentadoria. “Estamos propondo negociar, a partir da sanção, uma mediada de revisão para a gente não deixar a Previdência no prejuízo. Não vamos ser irresponsáveis e quebrar a Previdência. Com certeza vamos ter proposta”, afirmou.
Hoje, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), marcou para 14 de julho a sessão do Congresso para apreciar o veto, caso a presidente assim decida. Com isso, a votação ocorreria antes do recesso parlamentar. Mas, segundo ele, é preciso ainda um acordo com a Câmara.
A fórmula 85/95 prevê que os trabalhadores poderão se aposentar recebendo vencimentos integrais – respeitado o teto de R$ 4.603,75 da Previdência Social – quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens. Hoje, o fator previdenciário incide sobre os benefícios das mulheres que se aposentam antes dos 60 anos e dos homens que se aposentam antes dos 65 anos.
Também participaram do protesto as centrais União Geral dos Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.