Servidores do Judiciário prometem "caça" à presidente
"Nossos batalhões de grevistas vão monitorar todas as agendas da presidente Dilma e vamos fazer protestos aonde quer que ela vá", disse coordenador da Fenajufe
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2015 às 17h07.
Brasília - A Assembleia Geral do Sindijus do Distrito Federal está reunida na tarde desta quarta-feira, 22, e deve deliberar pela continuidade e intensificação da greve dos servidores do Judiciário, após o veto integral da Presidência da República ao projeto aprovado no Congresso que reajustava em até 78,56% os salários da categoria. As lideranças do movimento prometem "uma caça à presidente Dilma" para protestarem contra o veto presidencial.
"Nossos batalhões de grevistas vão monitorar todas as agendas da presidente Dilma e vamos fazer protestos aonde quer que ela vá. Também estamos cobrando que o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Ricardo Lewandowski, venha a público se posicionar sobre essa agressão ao poder Judiciário", afirmou o coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Adilson Rodrigues Santos.
Segundo ele, mais de 30 sindicatos em todo o País estão se reunindo hoje e devem deliberar pela intensificação da paralisação. De acordo com o coordenador-geral, os diretores de praticamente todos esses sindicatos encaminharão pela endurecimento da greve, com uma paralisação maior nas atividades de oficiais de justiça e com a distribuição apenas de processos urgentes que, se ficarem parados, possam acarretar a sua prescrição.
"A autonomia do Judiciário está sendo atacada e os nossos salários estão sem aumento há nove anos. As razões do veto da presidente são uma agressão à nossa inteligência. Não é possível que a presidência justifique que um projeto originado no próprio âmbito do Judiciário seja inconstitucional. O governo nem mesmo negociou uma alternativa, apenas vetou o projeto", disse o sindicalista.
Além da promessa de "caça" à presidente Dilma e da exigência do posicionamento de Lewandowski, os servidores também prometem pressionar deputados e senadores pela derrubada do veto presidencial.
Brasília - A Assembleia Geral do Sindijus do Distrito Federal está reunida na tarde desta quarta-feira, 22, e deve deliberar pela continuidade e intensificação da greve dos servidores do Judiciário, após o veto integral da Presidência da República ao projeto aprovado no Congresso que reajustava em até 78,56% os salários da categoria. As lideranças do movimento prometem "uma caça à presidente Dilma" para protestarem contra o veto presidencial.
"Nossos batalhões de grevistas vão monitorar todas as agendas da presidente Dilma e vamos fazer protestos aonde quer que ela vá. Também estamos cobrando que o presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Ricardo Lewandowski, venha a público se posicionar sobre essa agressão ao poder Judiciário", afirmou o coordenador-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Adilson Rodrigues Santos.
Segundo ele, mais de 30 sindicatos em todo o País estão se reunindo hoje e devem deliberar pela intensificação da paralisação. De acordo com o coordenador-geral, os diretores de praticamente todos esses sindicatos encaminharão pela endurecimento da greve, com uma paralisação maior nas atividades de oficiais de justiça e com a distribuição apenas de processos urgentes que, se ficarem parados, possam acarretar a sua prescrição.
"A autonomia do Judiciário está sendo atacada e os nossos salários estão sem aumento há nove anos. As razões do veto da presidente são uma agressão à nossa inteligência. Não é possível que a presidência justifique que um projeto originado no próprio âmbito do Judiciário seja inconstitucional. O governo nem mesmo negociou uma alternativa, apenas vetou o projeto", disse o sindicalista.
Além da promessa de "caça" à presidente Dilma e da exigência do posicionamento de Lewandowski, os servidores também prometem pressionar deputados e senadores pela derrubada do veto presidencial.