Serra culpa direita por violência na ditadura militar
Em seu discurso, o ex-governador culpou as "forças golpistas" por terem tornado o Brasil um país violento
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h59.
São Paulo - O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse nesta terça-feira que a violência durante o governo militar teve início com o golpe que depôs o presidente João Goulart, em 31 de março de 1964.
"Quem praticava violência no Brasil (durante a ditadura ) era a direita", afirmou à Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, durante evento que lembrou os 50 anos do golpe.
Em seu discurso, o ex-governador culpou as "forças golpistas" por terem tornado o Brasil um país violento. "A violência no Brasil começou por causa do golpe. Quem praticou a violência, quem fechou os caminhos da democracia e gerou a violência posterior foram as forças golpistas", disse ele.
Militante político na época, Serra ocupava a presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) e integrava o movimento Ação Popular (AP). Dias antes do golpe, ele esteve comício da Central, ato realizado no Rio em que João Goulart anunciou as reformas que pretendia implementar no País.
Serra foi convidado pelo colegiado para contar sua experiência de ativista estudantil no período da ditadura. A sessão ocorre num auditório da Câmara Municipal e é acompanhada por estudantes de um colégio particular da Vila Leopoldina, zona oeste da capital.
São Paulo - O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) disse nesta terça-feira que a violência durante o governo militar teve início com o golpe que depôs o presidente João Goulart, em 31 de março de 1964.
"Quem praticava violência no Brasil (durante a ditadura ) era a direita", afirmou à Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, durante evento que lembrou os 50 anos do golpe.
Em seu discurso, o ex-governador culpou as "forças golpistas" por terem tornado o Brasil um país violento. "A violência no Brasil começou por causa do golpe. Quem praticou a violência, quem fechou os caminhos da democracia e gerou a violência posterior foram as forças golpistas", disse ele.
Militante político na época, Serra ocupava a presidência da União Nacional dos Estudantes (UNE) e integrava o movimento Ação Popular (AP). Dias antes do golpe, ele esteve comício da Central, ato realizado no Rio em que João Goulart anunciou as reformas que pretendia implementar no País.
Serra foi convidado pelo colegiado para contar sua experiência de ativista estudantil no período da ditadura. A sessão ocorre num auditório da Câmara Municipal e é acompanhada por estudantes de um colégio particular da Vila Leopoldina, zona oeste da capital.