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Sem flexibilização, país cairá em recessão, diz Mercadante

Ministro traçou cenário sombrio para a economia caso o Congresso não aprove o projeto de lei que amplia os descontos na meta de superávit primário de 2014

Aloizio Mercadante: "se o Congresso não construir essa flexilibização nos resta parar investimentos e entregar o superávit" (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 10h48.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante , traçou nesta quarta-feira um cenário sombrio para a economia brasileira caso o Congresso não aprove o projeto de lei que amplia os descontos na meta de superávit primário de 2014.

"Se o Congresso não construir essa flexilibização nos resta parar investimentos e entregar o superávit, o que vai nos jogar em um quadro de recessão e desemprego", disse ele em evento no Palácio do Planalto.

Embora a economia brasileira tenha entrado em recessão técnica no segundo trimestre deste ano, o índice de atividades do Banco Central indicou que o país deve ter saído da recessão no terceiro trimestre.

O ministro também disse que, caso a flexibilização fiscal não seja aprovada, as empresas poderão parar de repassar recursos para as obras de investimentos em energia, infraestrutura e transporte. "O país terá que fazer ajuste fiscal", enfatizou Mercadante.

Na terça-feira, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou em sessão bastante tumultuada, o projeto de lei que amplia os abatimentos com gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com desonerações da meta de superávit. Mesmo com o texto aprovado na CMO, a oposição promete obstruir a votação no plenário do Congresso e ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Se aprovado, na prática, a matéria desobriga o Executivo de realizar superávit primário este ano. De janeiro a setembro, os gastos com o PAC somam 47,2 bilhões de reais e as desonerações chegam a 75,7 bilhões de reais, segundo dados mais recentes do Tesouro. E esse montante total de 123 bilhões de reais deve subir até o fim do ano.

A meta ajustada de superávit para este ano é de 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas em 12 meses encerrados em setembro, essa economia de gastos públicos para o pagamento dos juros da dívida pública foi de apenas 0,61 por cento do PIB.

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Brasília - O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante , traçou nesta quarta-feira um cenário sombrio para a economia brasileira caso o Congresso não aprove o projeto de lei que amplia os descontos na meta de superávit primário de 2014.

"Se o Congresso não construir essa flexilibização nos resta parar investimentos e entregar o superávit, o que vai nos jogar em um quadro de recessão e desemprego", disse ele em evento no Palácio do Planalto.

Embora a economia brasileira tenha entrado em recessão técnica no segundo trimestre deste ano, o índice de atividades do Banco Central indicou que o país deve ter saído da recessão no terceiro trimestre.

O ministro também disse que, caso a flexibilização fiscal não seja aprovada, as empresas poderão parar de repassar recursos para as obras de investimentos em energia, infraestrutura e transporte. "O país terá que fazer ajuste fiscal", enfatizou Mercadante.

Na terça-feira, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou em sessão bastante tumultuada, o projeto de lei que amplia os abatimentos com gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com desonerações da meta de superávit. Mesmo com o texto aprovado na CMO, a oposição promete obstruir a votação no plenário do Congresso e ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Se aprovado, na prática, a matéria desobriga o Executivo de realizar superávit primário este ano. De janeiro a setembro, os gastos com o PAC somam 47,2 bilhões de reais e as desonerações chegam a 75,7 bilhões de reais, segundo dados mais recentes do Tesouro. E esse montante total de 123 bilhões de reais deve subir até o fim do ano.

A meta ajustada de superávit para este ano é de 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas em 12 meses encerrados em setembro, essa economia de gastos públicos para o pagamento dos juros da dívida pública foi de apenas 0,61 por cento do PIB.

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