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"Se eles querem guerra com a cidade de SP, vão ter", diz Ricardo Nunes sobre Uber

"Vou prender quem estiver oferecendo esse serviço [Uber Moto] na cidade. Minha meta é baixar o número de mortos no trânsito", declarou

Ricardo Nunes: prefeito de SP diz que não quer "guerra" com Uber, mas terá se necessário (Governo de SP/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de janeiro de 2023 às 12h58.

Última atualização em 26 de janeiro de 2023 às 14h29.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira, 26, que, se a empresa Uber insistir em oferecer a modalidade "Uber Moto" na capital, desrespeitando um decreto do Executivo municipal, "vai sofrer as consequências".

"Vai sofrer as consequências de desacatar um decreto da prefeitura de São Paulo . É muito claro. Eu não quero guerra com eles, mas se eles querem guerra com a cidade de São Paulo eles vão ter", continuou.

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Nunes reforçou, no entanto, que as fiscalizações não relataram o descumprimento da empresa à legislação municipal e disse ter "muita expectativa" de que a Uber não seja uma companhia irresponsável.

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"Não houve caso de moto transportando passageiro de forma remunerada. Se houver, se a Uber insistir, porque de concreto eu não tenho, eu vou chamar a Uber pessoalmente e vou ter uma conversa muito mais séria com eles, porque não é possível que uma empresa venha se instalar na cidade e afrontar o Poder Público", disse na manhã desta quinta a jornalistas.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Nunes afirmou que não liberaria de "jeito nenhum" a modalidade "Uber Moto" na cidade. "Vou prender quem estiver oferecendo esse serviço na cidade. Minha meta é baixar o número de mortos no trânsito", declarou.

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