São Paulo ultrapassa a marca de 10 mil mortes por coronavírus
Projeção feita pelo próprio governo estima que esse número de mortes por coronavírus possa mais que dobrar e chegar a 22 mil até o final de junho
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de junho de 2020 às 14h07.
Última atualização em 11 de junho de 2020 às 14h08.
São Paulo ultrapassou nesta quinta-feira, 11, a marca de 10 mil mortos pelo novo coronavírus . De acordo com balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, São Paulo tem 10.145 mortos e 162.520 casos confirmados da doença. No balanço das últimas 24 horas, foram 283 novos óbitos e 6.204 novos casos confirmados.
Uma projeção feita na quarta-feira pelo próprio governo estima que esse número de mortes possa mais que dobrar e chegar a 22 mil até o final de junho. A projeção também aponta que o Estado pode ter, até o fim deste mês, entre 190 mil e 265 mil casos confirmados da doença. Esse cenário de números é feito com base em uma taxa de isolamento social de 50%. Mas a taxa vem ficando abaixo desse patamar no Estado. Na quarta, a capital paulista registrou 48% de isolamento e Estado esteve com a taxa de 46%. Em números absolutos, São Paulo é o Estado com maior quantidade de mortes e casos confirmados no País.
Na quarta, 10, o governo prorrogou a quarentena no Estado até o dia 28 de junho. O novo modelo de quarentena prevê a reabertura econômica, ainda que com restrição, em diversas regiões do Estado. O Plano São Paulo classificou as regiões administrativas do Estado segundo cores entre vermelho, laranja, amarelo e verde em que a primeira indica restrição total e a última, uma abertura quase que total da economia, de acordo com evolução da doença e a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pela atualização do plano divulgada na quarta, e que passa a valer na segunda-feira, 15, as cidades das regiões de Barretos, Ribeirão Preto e Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo, terão de adotar regras mais rígidas por causa do aumento de casos de coronavírus. Essas regiões saíram da zona "amarela" e migram para a zona "vermelha" do Plano São Paulo.
Já as regiões da Grande São Paulo, da Baixada Santista e de Registro (no Vale do Ribeira), que concentram 26% da população do Estado, migraram da classificação "vermelha" para a "laranja" após redução do número de novos casos e aumento do número de leitos de internação. De acordo com o boletim desta quinta, a taxa de ocupação de leitos de UTI é de 77% na Grande São Paulo e de 69,4% no Estado.